Drenagem: secretário de Planejamento diz como estão as obras do tunnel liner

^{Rachel Pinto}

O tunnel liner está concluído e não há nenhuma implicação relacionada ao atraso de obras do BRT. A afirmação é do secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, que em entrevista ao Acorda Cidade informou que o tunnel está apenas esperando ligações das drenagens, que são ligações rápidas, de dois meses de obras.

Foto: Vicente Gomes

O tunnel liner é uma técnica para a abertura de túneis estruturados usada especialmente em obras de drenagem de águas pluviais. Sobre alguns pontos críticos da cidade que sofrem com alagamentos como trechos das Avenidas Maria Quitéria, João Durval e Presidente Dutra, o secretário informou que problema será resolvido com as interligações e novas drenagens.

“Infelizmente essas drenagens que foram feitas no passado, são drenagens com tubulações pequenas e foram entupindo ao longo do tempo. Com essa solução que será dada, vai se resolver. Se não tiver o deságue para receber toda essa água com as amortizações necessárias, haverá impacto em outras regiões. As drenagens terão que ser feitas no percurso da obra”, salientou.

Ele acrescentou ainda que o tunnel liner é um túnel com uma drenagem profunda, com poços de visitas, que pela sua profundidade pode receber águas ou tubulações em uma situação regular até de áreas mais altas.

“Com tunnel liner não tem essa dificuldade. Ele é hermeticamente fechado e então aquele discurso que o lençol freático foi embora, que as casas todas vão cair não procede. Porque ele é hermeticamente fechado e não tem penetração de fora pra dentro. Salvo, as tubulações que vão sendo incorporadas em todas a sua extensão, até basicamente na Avenida Anchieta ou no Riacho do Fato”, frisou.

O secretário informou que o investimento total para a construção do tunnel liner está na ordem de 20 milhões de reais e esta é a maior obra de drenagem até o momento realizada na cidade de Feira de Santana. A previsão para a conclusão da obra de drenagem é de dois meses.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade