Ciência e Tecnologia

Equipe propõe viagens espaciais através de teletransporte no Hackaton da Nasa em Feira; veja ganhadores

O professor e coordenador do evento, Fabrício Oliveira, falou sobre os projetos que mais chamaram a atenção.

21/10/2019 às 09h10, Por Kaio Vinícius

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Feira de Santana recebeu mais uma edição do Hackathon da Nasa, maratona com base tecnológica com um grande processo de imersão e que pretende refletir e buscar soluções para problemas do planeta e fora dele. O evento aconteceu de 18 a 20 de outubro no Campus da FTC, localizado na Avenida Artêmia Pires Freitas, no bairro SIM.

O professor e coordenador do evento, Fabrício Oliveira, falou sobre os projetos que mais chamaram a atenção.

“Foram vários trabalhos interessantes, alguns problemas que nós vivemos atualmente, que é por exemplo, uma agência de turismo, onde eu posso agendar uma viagem pra outro planeta. Além disso, tem equipes que pensaram na qualidade dos trabalhos dos astronautas, as vestimentas e a segurança em si, que é algo que interessa à Nasa”, afirmou o professor.

Segundo ele, um dos problemas é quanto à internet em altos mares, pela distância. “Então quem está em navios distantes acaba não tendo ou tendo uma internet de péssima qualidade. Nós tivemos aqui duas equipes que propuseram duas soluções diferentes para fazer com que a internet chegue em todos os alugares, nos altos oceanos, então são soluções que beneficiam a todos”, destacou.

O publicitário Elielton Souza Santos disse como foi participar do evento. “Eu acho interessante a forma como eles trazem essa dinâmica, pra fazer com que a gente vivencie os problemas que o grupo da Nasa enfrenta e como eles encaram esses processos, e de que forma esses desafios estão interligados com todos os continentes, o planeta em si. Essa conexão intraplanetária, tudo que está dentro do sistema solar, esses estudos trazem algumas curiosidades, alguns problemas, que fazem com que a gente gere algumas soluções disruptivas para ajudar esses processos a funcionarem melhor num futuro próximo.”

Ele também falou sobre o projeto da sua equipe. “O nosso projeto fala sobre o trajeto neptuniano, é uma espécie de agência de turismo, onde a gente vai conectar pessoas ao espaço, a alguns planetas. Até a forma de aplicação disso, como é um protótipo, a gente analisa também o tempo de ser aplicado, e como a gente vive um crescimento exponencial de tecnologia a gente imagina que daqui a 30 ou 40 anos a gente vai ter uma possibilidade de utilizar o teletransporte como um canal de turismo, de se locomover de um ponto A a um ponto B. Muita gente achou que isso era uma viagem, mas tudo isso foi estudado. A gente conseguiu dados e já existem agências de turismo espacial hoje, inclusive uma delas é de Marcos Pontes, astronauta brasileiro; mais de quatrocentos bilhetes já foram vendidos a 250 mil dólares para as pessoas poderem acessar o espaço e ter contato com outros planetas. E quanto à questão do teletransporte isso é uma manipulação espacial, e a gente conhece os níveis de teletransporte. Hoje já existem cientistas que fizeram uso dessa energia quântica, a gente já conseguiu cientistas que provaram isso e conseguiram transferir em um espaço curto de três metros um átomo completo, usando o teletransporte”, explicou.

O publicitário acrescentou que ainda não há previsão da tecnologia do teletransporte ser utilizada com seres humanos, mas acredita que isso um dia será possível. “Eles afirmam que está muito distante de se conseguir transportar um ser humano, mas eu acredito que como está o crescimento da tecnologia a gente vai conseguir essa aplicação”, salientou.

Confira o resultado dos ganhadores do Hackaton da Nasa, em Feira de Santana:

1º lugar:
João Pedro Lopo de Macedo
Daniel Fonseca Santana
Sillas Leal Castro Silva.
Monique da Silva Pestana
Deivison Cardoso dos Santos

Eles propuseram a criação do SpotNet Floater, uma cápsula de flutuação que funciona como uma terminal replicador de sinal de internet terrestre com base nas rotas de navegação. Desta forma, a acessibilidade à internet acontece nos grandes oceanos e nos locais inóspitos.

2º Lugar:
Sérgio Pugliesi de Matos
Milena de Souza Melo
Mateus Souza de Lima
Ademilson Goncalves Rotondano de Farias Junior
Pedro Henrique Brandão Oliveira Bastos

A equipe propôs a criação do Mnemonix, um chip baseado em SiC (Carbeto de Silício) que usa um mecanismo biestável como unidade de armazenamento e eletrônica simples para leitura e escrita dos dados. Permitindo enfrentar ambientes de extremas temperaturas e pressões de Vênus.
 

Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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