Feira de Santana

ONG faz ação em Feira para incentivar doação de sangue e medula óssea

De acordo com integrante da ONG, o transplante de medula óssea combate mais de 100 tipos de doenças diferentes.

22/09/2019 às 11h53, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz e Ney Silva

A ONG doadores por amor realizou uma ação neste sábado (21), no estacionamento em frente à prefeitura, para comemorar o Dia do Doador de Medula Óssea, com o apoio do Hemoba.

Integrante da ONG, Cecília Pires informou que no local foram feitos o cadastro de novos possíveis doadores e doação de sangue. “Tivemos uma boa resposta o dia inteiro. Foram 38 bolsas de sangue, 39 cadastros de medula óssea. O Hemoba vai permanecer aqui o dia inteiro. As pessoas podem vir fazer o cadastro e é uma chance em 100 mil de você poder salvar alguém com o cadastro de medula óssea.”

De acordo com ela, o transplante de medula óssea combate mais de 100 tipos de doenças diferentes. “Nós falamos mais sobre a leucemia, pois a ONG Doadores por Amor é mais voltada à criança com câncer, e geralmente as crianças morrem quando têm leucemia e precisam de um transplante de medula porque não encontram um doador compatível. É uma chance em 100 mil de encontrar um doador compatível e hoje existem mais de 900 pessoas no Brasil esperando. 30% da população brasileira é cadastrada, somos o terceiro banco no mundo. O primeiro é os Estados Unidos, que tem 80% da população cadastrada, a Alemanha está em segundo lugar e o Brasil em terceiro. Isso também é o que dificulta encontrar um doador compatível”.

Cecília Pires esclareceu ainda que a doação da medula só é feita em vida. “É como uma transfusão de sangue, porque a medula óssea é um sangue gelatinoso que se acumula nos ossinhos do quadril e só é retirado 15% desse sangue. Com oito dias da doação ela já se reconstituiu novamente. É uma doação muito simples. O doador entra no hospital de manhã, retira 15% da medula, à noite já volta pra casa e às suas atividades normais.”

Conforme a integrante da ONG, o transplante ainda só é feito no Hospital São Rafael em Salvador, e em alguns casos no Hospital das Clínicas. Ela acrescentou que existe um banco de registros de doadores voluntários. A pessoa retira 5 ml de sangue, que fica armazenado no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários) e quando tem alguém precisado os dados são cruzados para ver a questão genética.

“O doador é chamado novamente e se ficar comprovado que é 100% compatível são feitos novos procedimentos para retirada da medula.”

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