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Mala cápsula: a solução para não despachar a mala de mão

Até o final de junho, quem quisesse embarcar nesses terminais podia ultrapassar as dimensões exigidas pela agência por causa da ausência de fiscalização.

28/07/2019 às 09h45, Por Maylla Nunes

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Os aeroportos de Cumbica (Guarulhos, em São Paulo) e Luís Eduardo Magalhães (Salvador, Bahia) começaram a exigir no começo deste mês que os passageiros despachem as malas de mão que não atenderem às dimensões estipuladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Até o final de junho, quem quisesse embarcar nesses terminais podia ultrapassar as dimensões exigidas pela agência por causa da ausência de fiscalização. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), as medidas da bagagem de mão são 55 centímetros (cm) de altura, 35 cm de largura e 25 cm de profundidade e foram padronizadas pelas empresas para melhor acomodação, conforto e segurança. A entidade afirma que as dimensões estão em conformidade com as regras internacionais da Associação Internacional de Transporte (Iata), entidade que representa as companhias aéreas em todo o mundo.

Agora, porém, as malas despachadas terão uma cobrança extra cujo valor caria de acordo com as companhias aéreas — nunca menos do que R$ 59. Os passageiros com malas que ultrapassem as medidas são orientados a retornar ao guichê de check-in da empresa e despachar a bagagem.

Nos aeroportos Juscelino Kubitschek, em Brasília; Viracopos, em Campinas; Afonso Pena, em Curitiba; e Aluízio Alves, em Natal, as cobranças começaram em abril, após duas semanas de orientação aos usuários. Semanas depois, os procedimentos foram adotados nos terminais Val-de-Cans–Júlio Cezar Ribeiro, em Belém; Confins, em Belo Horizonte; Pinto Martins, em Fortaleza e Guararapes–Gilberto Freyre em Recife. 

Nos fóruns de viagens online, porém, já pipocam dicas para fazer as chamadas malas cápsulas, isto é, pequenas bolsas que atendem o regulamento dos aeroportos. "Uma mala cápsula bem feita pode durar dias infinitos de viagem, claro, levando em consideração o acesso a locais para lavar as suas roupas", escreveu a blogueira Vivi Cardinali, do blog Menos Um Lixo.

Segundo ela, algumas dicas básicas antes de montar uma mala pequena é avaliar as atividades que serão feitas durante a viagem (um período no exterior a trabalho é diferente de um feriado prolongado no interior, por exemplo) e escolher uma paleta de cores das peças. Além disso, ela alerta para a necessidade de elaborar uma tabela com as temperaturas médias dos destinos segundo cada dia de viagem.

"Minhas sugestões de mala [para mulheres] sempre levam em consideração o máximo de aproveitamento das partes de cima, ou seja, tops, camisetas, camisas e mesmo os vestidos e macacões, porque costumam sujar mais e porque algumas pessoas se importam de repetir muitas vezes as partes de cima da roupa", indica ela. As partes de baixo, que como shorts, saias e calças, podem ser repetidas com mais frequência.

Em alguns casos, vale até algumas técnicas mais específicas, como o "desodorante de roupas", mas geralmente os conselhos são simples. "Dá para lavar roupa até no chuveiro do hotel: basta lembrar de levar um sabão de coco que, no final, pode ser usado para lavar o cabelo também", finaliza.

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