Micareta

Passarela para policiais na Micareta é aprovada por Coordenadoria de Planejamento da PM

Major Lúcio destacou que os dados demonstram que a polícia teve mais de 1.000% de flagrantes identificados, ou seja, a força pública estava vendo o delito, fazendo a intervenção e conduzindo de forma mais eficaz.

29/04/2019 às 15h09, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Uma passarela utilizada pelos profissionais de segurança pública durante a Micareta de Feira de Santana, que foi realizada entre os dias 25 e 28 de abril, contribuiu para melhorar o trabalho da polícia durante a festa. A avaliação é o major Lúcio José, chefe da Coordenadoria de Planejamento Operacional e Decisões Estratégicas (CPODE) do Comando de Policiamento da Região Leste (CPRL). De acordo com ele, a plataforma foi concebida para tirar as patrulhas do contato direto com a população.

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“O circuito é dos foliões, somos apenas o suporte para atender a segurança das pessoas. No momento em que a gente transitava no meio desses foliões causava diversas situações de conflito que são desnecessárias. A ideia da plataforma é colocar um local como ponte de observação, onde a polícia tenha a agilidade de intervenção em caso de necessidade. Foi um resultado muito positivo. Os números demonstram que a gente conseguiu ser extremamente eficaz”, afirmou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

De acordo com o major, a metodologia do trabalho empregada foi voltada para oferecer mais segurança para a população de forma eficaz, sem causar atrito entre a polícia e o folião. Ele disse ainda que, estrategicamente, foi dividido todos os pontos em setores e a partir daí atribuídas a cada tenente o comando de cada um deles. 

“Com isso, o tenente tinha flexibilidade de poder acionar e direcionar as patrulhas para as necessidades mais iminentes, ou seja, havendo uma suspeita, a patrulha descia, fazia a abordagem e se fosse o caso, a condução. Passei os quatro dias subindo a plataforma e o interessante é que ela não é para que o policial comece do início do circuito e vá transitar até o final. Ele tem um setor específico para trabalhar, sob a coordenação de um tenente, assim as intervenções são feitas de forma mais eficaz”, explicou.

Ele destacou que os dados demonstram que a polícia teve mais de 1.000% de flagrantes identificados, ou seja, a força pública estava vendo o delito, fazendo a intervenção e conduzindo de forma mais eficaz.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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