Feira de Santana

População reclama da falta de abrigo em pontos de ônibus de Feira de Santana

O secretário de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, afirmou ao Acorda Cidade que a secretaria já está tomando providências para resolver essa situação.

09/01/2019 às 08h40, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso e Ney Silva

Atualizada às 9h58

A população de Feira de Santana, além reclamar dos serviços oferecidos pelas empresas de ônibus, vem reivindicando da Prefeitura a instalação de abrigos em pontos de ônibus e melhoria dos que já existem. Nos bairros da cidade poucos abrigos foram instalados. No cruzamento das ruas Paulo Afonso e Landulfo Alves, no Jardim Cruzeiro, a falta de um abrigo expõe os usuários do transporte coletivo à chuva e ao sol.

A aposentada Maria da Conceição do Vale, de 73 anos, reclama da situação. “Deve ter uma cobertura, pois ficamos no sol e na chuva. Não tem nem um lugar para sentar. É muito desconfortável. E quando chove ainda é pior. Aqui tem um espaço bom, só falta eles organizarem”, afirmou.

A comerciante Margarida Pontes, que tem uma loja de rações para animais no cruzamento da Rua Humaita e Arivaldo de Carvalho, assiste todos os dias ao sofrimento de pessoas que ficam no ponto de ônibus na porta da loja dela.

"A população reclama que tinha que ter cobertura. Eles usam a cobertura da loja para se proteger do sol, da chuva. Também disponibilizo bancos para as pessoas sentarem. Aqui é muito movimentado durante todo o dia, inclusive à noite. Muitos estudantes da Uefs pegam ônibus aqui”, disse ao Acorda Cidade.

O secretário de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, afirmou ao Acorda Cidade que a secretaria já está tomando providências para resolver essa situação. Segundo ele, existem hoje, aproximadamente, 300 abrigos no município e está em fase de conclusão um levantamento com um balanço da situação de cada um deles. A partir daí será apresentado um relatório que vai servir como base para alguns projetos para esse ano.

“Tendo esse levantamento em mãos, vamos propor duas parcerias públicos privados; uma para manutenção dos abrigos já existentes e outra no sentido da aquisição de novos abrigos. Desse modo, as empresas poderão explorar a publicidade. No ano passado conseguimos um contrato de abrigos e estamos aguardando alguns procedimentos burocráticos para ainda em janeiro instalarmos 36 novos abrigos novos na cidade e nosso orçamento nos dá oportunidade de disparar um novo edital com a aquisição de 80 novos abrigos. Nossa intenção é que até o mês de abril a gente já tenha uma transformação em termos desses abrigos”, afirmou.

Em pontos de ônibus onde tem abrigo como é o caso do ponto da Oi na Rua J J Seabra, a cobertura tem um assento para sete pessoas, mas no local nos finais da manhã e tarde chega a concentrar mais de 50 pessoas e o equipamento é insuficiente para atender a demanda.

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