Laiane Cruz
Os professores da rede municipal de Feira de Santana se reuniram com o prefeito Colbert Martins na tarde desta quarta-feira (26), a pedido dos vereadores José Carneiro e Alberto Nery, para tratarem mais uma vez sobre o pagamento dos precatórios do Fundef para a categoria. No entanto, não houve acordo entre as partes.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o prefeito Colbert Martins reiterou sua posição de que não irá efetuar os pagamentos enquanto não houver um parecer judicial determinando a ação.
“A discussão foi sobre o pagamento dos precatórios, o mesmo assunto que já reiterei várias vezes que, enquanto não houver uma decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), do Ministério Público Federal (MPF) e do Tribunal de Contas da União (TCU), eu não poderei tomar nenhuma decisão com relação a esse recurso. Estou proibido de gastá-lo e obedeço às decisões judiciais. Os professores querem uma parte dos 150 milhões de reais para dividir entre eles, mas essa é uma decisão da Justiça brasileira, antes de qualquer coisa, e existem proibições a esse respeito”, afirmou o gestor municipal.
De acordo com ele, a prefeitura vem mantendo os pagamentos dos salários dos professores em dia e uma paralisação prejudica a pais e alunos. Ele criticou ainda a ocupação feita pelos professores no prédio principal da prefeitura, onde uma parte da categoria permaneceu até por volta da meia-noite.
“Reiterei a posição de que pagamos todos os salários em dia. Eu sempre atendi a todos os professores e a todas as pessoas que me procuram. Ontem a APLB não fez isso, resolveu pela ocupação e ao fecharem as portas da prefeitura, que é um patrimônio público tombado, alguns professores preferiram ficar lá, até que à meia-noite os vereadores José Carneiro e Alberto Nery saíram com essas pessoas pela porta que estava aberta.”
O vereador José Carneiro avaliou a reunião como positiva, apesar das partes não terem conseguido chegar a um entendimento.
“O prefeito entende que o dinheiro do precatório não pode ser pago enquanto estiver judicializado, já que tem um parecer do STF, TCU e MPF contra o pagamento. Já os professores entendem que cidades como Baixa Grande, Amélia Rodrigues pagaram. Mas o prefeito disse que não vai assumir essa responsabilidade.”
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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