Feira de Santana

Morte de cozinheira pode ter sido crime passional, diz polícia

A irmã da vítima desconfia que um ex-namorado tenha praticado o crime.

11/09/2018 às 09h41, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

A Polícia Civil está investigando o assassinato da cozinheira Patrícia dos Santos Pereira, 25 anos, encontrada morta dentro de casa na manhã do último dia 6, no bairro Santa Mônica II/Lagoa Salgada. A irmã da vítima, Ana Paula, esteve na delegacia e cobrou justiça. Ela desconfia que um ex-namorado tenha praticado o crime e afirmou que a irmã não tinha envolvimento com drogas nem com facções criminosas.

“Ela era uma mulher guerreira, trabalhava o dia todo para sustentar os filhos. Os três filhos dela estavam em casa no momento do crime, assim como minha filha. Meu ex-marido esteve na casa dela para deixar as compras para minha filha e ela não atendeu. Depois minha filha acordou e disse que ia chamar a tia, foi quando viu ela morta e começou a gritar. Depois abriu o portão para o pai entrar e ele tirou as outras crianças que estavam dormindo sujas de sangue. Foram me chamar e eu não acreditei. Quando cheguei lá me deparei com aquela situação”, relatou.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

De acordo com Ana Paula, as crianças estão sentindo falta da mãe e ficam perguntando e chorando. Ela afirmou que vem conversando e tentando explicar às crianças que a mãe está no céu, mas disse que a situação ainda é muito delicada.

O delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de Homicídios, destacou que as investigações foram iniciadas no mesmo dia em que o corpo foi encontrado e afirmou que pelas características em que o crime foi praticado, a polícia acredita que a motivação foi passional.

“Temos a convicção que a motivação do crime tenha sido passional e a investigação está focando no companheiro e ex-companheiro. Ela tinha um namorado e tinha um ex. Estamos tentando chegar à autoria desse crime, que, pelas características, tudo indica que foi uma pessoa que agiu com sentimento de posse. Um suspeito já foi conduzido para a delegacia no dia do crime, depois outras pessoas foram ouvidas e estamos fazendo todas as investigações necessárias. Às vezes, a prisão pode até demorar um pouco, mas estamos trabalhando nesse sentido”, destacou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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