Bahia

Lacen investiga se morte de paciente de Santo Estevão com febre amarela foi causada pela doença

De acordo com o diretor do Núcleo Regional de Saúde (NRS), Edy Gomes, o paciente fez uso da vacina e ainda não há a confirmação se ele adquiriu a doença da forma de transmissão pelo mosquito.

26/01/2018 às 10h35, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Um senhor de 57 anos morreu no último dia 22 com sintomas de febre amarela no município de Santo Estevão. O resultado dos exames, que confirmou que ele tinha a doença foi divulgado ontem (25), no entanto o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) está investigando se  a morte foi causada pela doença ou por problemas de saúde que ele já possuía. De acordo com o diretor do Núcleo Regional de Saúde (NRS), Edy Gomes, o paciente fez uso da vacina e ainda não há a confirmação se ele adquiriu a doença por meio de transmissão pelo mosquito ou pela vacina.

“Existe a possibilidade de este paciente ter tido uma reação adversa à vacina. Isso a gente só vai poder saber depois do sequenciamento genético do vírus encontrado. Isso já está sendo feito no Lacen e o resultado deve sair na próxima semana”, afirmou.

Reação adversa à vacina da febre amarela é rara 

De acordo com Edy Gomes, o paciente recebeu a dose única da vacina. Ele explica que a reação à vacina é algo muito raro e que o paciente fazia uso de álcool, tinha complicações hepáticas, o que pode ter agravado a situação no sentido de potencializar algum dano hepático da reação adversa à vacina.

“A gente só vai poder fechar depois desse sequenciamento. É muito raro ter reação adversas. Fizemos três meses de vacinação em Feira de Santana, fizemos em Itaberaba também, e não identificamos nenhum efeito adverso. Há pessoas que têm outras doenças e podem desenvolver reações adversas. Elas têm sintomas semelhantes aos da doença ou sintomas da doença de fato”, explicou.

Segundo Edy, existe a possibilidade de em Santo Estevão ter a vacinação para toda a população. Segundo ele, até segunda-feira já deve ter uma definição, após o resultado do sequenciamento genético.

“Com esse resultado, vamos poder ter uma atitude mais ostensiva, mas já foi autorizada a aplicação de fumacê nas redondezas onde morava o paciente e estamos avaliando a possibilidade de liberar a vacina para todo o município”, destacou.

Em Itaberaba, onde um paciente morreu com febre amarela, a campanha de vacinação ainda está ocorrendo. “Já estamos com cerca de 70% da população vacinada”, informou Edy Gomes.

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