Feira de Santana
Após tumulto, licitação do transporte alternativo é suspensa
O categoria do transporte alternativo não concorda com a licitação e considera o processo excludente e que prejudica os direitos dos trabalhadores.
25/01/2018 às 11h08, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A categoria do transporte alternativo não concorda com a licitação e considera o processo excludente e que prejudica os direitos dos trabalhadores.
Osmário Oliveira, presidente da comissão de licitação, em entrevista ao Acorda Cidade disse que em virtude da situação de tumulto não havia condições de prosseguir com a licitação. Segundo ele, quem quiser ter acesso aos documentos pode solicitá-los no departamento de licitação.“Vamos repassar um relatório informando essa decisão e junto com a administração definir quais serão os passos do novo processo e uma nova data”, salientou.
José Vicente Ferreira, presidente da Cooperativa do Transporte Alternativo de Feira de Santana (Coopetrafs), declarou que não poderia acontecer outra coisa, senão a suspensão do processo.“Não havia condições de acontecer o certame. Nosso objetivo foi alcançado. Vou destinar duas pessoas para pegar a cópia da ata e nós vamos ficar aqui porque o povo está inseguro”, afirmou.
Certame ocorrerá
Uma nova data será publicada para a licitação, no Diário Oficial Eletrônico do Município. Por meio de nota a Secretaria Municipal de Comunicação informou que o secretário de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, garantiu que o certame ocorrerá.
“Hoje aconteceu essa invasão do espaço, com ameaças a servidores, não sendo possível a abertura dos trabalhos. Mas tenha certeza a população que o processo será finalizado em breve, pois se trata de algo legitimo, legal e necessário para a organização do transporte público em nosso município”.
O procurador geral da Prefeitura de Feira de Santana, Cleudson Almeida, assinala que essa licitação foi “pordemais debatida pela administração municipal, em várias reuniões e audiências, sendo que foram acatadas sugestões e feitos ajustes na proposta, de modo que se pudesse atender ao máximo a todos os demandados, mas principalmente ao interesse público”.
A licitação para o transporte alternativo e complementar de passageiros, afirma o procurador, é um processo recomendado e acompanhado pelo Ministério Público. “Uma orientação legal não pode ser prejudicada por pessoas que defendem o interesse próprio e não a coletividade”, observa
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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