Política

Vereador divulga resultado de análise de água que jorra de escavação da obra do BRT

De acordo com o vereador, essa comprovação da qualidade da água foi feita através do resultado de uma análise da água que ele solicitou em 31 de janeiro de 2017.

14/03/2017 às 12h20, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

O vereador Edvaldo Lima (PP) afirmou que a água que está jorrando da escavação do BRT pode ser reaproveitada para o consumo animal, para irrigação e também para outras atividades, especialmente na zona rural de Feira de Santana. De acordo com o vereador, essa comprovação da qualidade da água foi feita através do resultado de uma análise que ele solicitou em 31 de janeiro de 2017.

Segundo o vereador, a água pode ajudar a amenizar a situação de escassez  que vive a população rural, mas não há comprovação se ela pode ser utilizada para o consumo humano. Somente outras análises podem fazer essa confirmação.

“Está aqui o resultado. A água é para o consumo animal, para lavar e irrigar. Para comprovar se pode ser usada para o consumo humano é preciso que sejam feitas outras análises. Aí fica a cargo do governo fazer novas análises. Essa água, se aproveitada para a zona rural, vai amenizar muito o problema da escassez. Além disso, ela jorrando no asfalto, também prejudica aquela importante via. Como é uma obra do município, o governo deve fazer esta análise e ver como pode transferir esta água”, declarou o vereador.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Em reposta às declarações do vereador Edvaldo Lima, a Embasa emitiu uma nota dizendo que a garantia de potabilidade da água para consumo humano depende das condições de análise da água. Veja abaixo a nota:

A Embasa vem a público informar que o Laudo de Análise apresentado à imprensa pelo vereador Edvaldo Lima dos Santos na manhã de hoje (14), trata-se de análise do parâmetro nitrato de amostra de água fornecida pelo vereador.

É importante esclarecer que a garantia de potabilidade da água para consumo humano depende da análise e monitoramento de mais de 70 parâmetros, que devem ser aferidos com frequência definida pela Portaria 2914 do Ministério da Saúde.

Embora a Embasa realize análises de água para o público externo mediante pagamento do serviço, a empresa atesta somente a potabilidade da água fornecida pela própria empresa que diante do cumprimento integral das técnicas de coleta e amostragem, que não podem ser asseguradas na referida amostra.

Desta forma, como a amostra fornecida para análise foi coletada pelo próprio requerente, a Embasa não pode confirmar a origem da água, tampouco as condições em que se deram a coleta.

Em entrevista ao Acorda Cidade no dia 26 de outubro de 2016, o secretário municipal de planejamento, Carlos Brito observou que a água que jorra do lençol freático não é potável e que não há esgotamento do mesmo. Segundo ele, a obra é regulamentada pelo Inema.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

Leia também: BRT: engenheiro diz que água não pode ser aproveitada, mas não convence

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