Feira de Santana

Lama invade a Rua Miracatu e moradores abandonam suas casas

O mau cheiro está insuportável e muitas pessoas estão abandonando as suas casas ou colocando-as para alugar, como uma alternativa de fugir da situação. O local está intransitável tanto para motoristas como para pedestres.

04/08/2016 às 10h27, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Os moradores da Rua Miracatu, no bairro Rocinha, em Feira de Santana estão passando dias difíceis com a situação de alagamento do local. A lama tem invadido as casas, assim como ratos, baratas, mosquitos e outros insetos.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade 

Além disso, o mau cheiro está insuportável e muitas pessoas estão abandonando as suas casas ou colocando-as para alugar, como uma alternativa de fugir da situação. O local está intransitável tanto para motoristas como para pedestres.

Angelina Pires Figuerêdo, moradora da rua há mais de 40 anos, disse que a população clama por providências e por uma solução definitiva para acabar com o acúmulo de tanta lama. De acordo ela, o problema é fruto de uma obra da Conder, que realizou diversas escavações na rua e não está fazendo nenhum tipo de manutenção.

“É um sofrimento e a  gente pede mais uma vez que tomem providências. Aqui carr, não passa e nem gente a pé. Estamos pisando na lama, no meio de todo tipo de inseto. Eu e minha neta já adquirimos até problemas de saúde. Tem moradores largando suas casas e indo embora porque não aguentam mais tanta lama.

Explicação da prefeitura

O secretário de desenvolvimento urbano José Pinheiro esclareceu sobre o alagamento das ruas Miracatu, Senegal e Noruega no bairro Rocinha, em Feira de Santana. Segundo os moradores, as ruas estão intransitáveis e completamente alagadas. José Pinheiro informou que o alagamento acontece em virtude da rede de saneamento e esgoto que ainda não foi concluída. A obra será entregue junto com a obra da Lagoa Grande e é um trabalho que exige muita cautela, principalmente porque é um área muito úmida e isso também contribui para dificultar o serviço.

“O que tem que ser feito agora nesse momento é resolver a parte de esgotamento sanitário. A área é úmida e não tem estabilidade. É um trabalho que tem que ser feito com muita cautela e critério para poder resolver a situação. A obra da lagoa quando estiver concluída vai beneficiar essas áreas. Se tivesse esgotamento sanitário no início o problema seria menor porque todo mundo já estaria com seus esgotos sanitários funcionando. A rede não foi entregue ainda”, finalizou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

 Leia também: Moradores reclamam da situação de ruas do bairro Rocinha

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