Polícia

7 são mortos e cinco ficam feridos em rebelião no presídio de Feira de Santana

Parentes dos detentos, entre eles crianças, que se dirigiram ao presídio para a visita dominical, foram feitos reféns dentro do pavilhão.

24/05/2015 às 16h44, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Atualizada às 21h39 min 24/05/2015

Cinco detentos ficaram feridos e sete foram mortos, na tarde deste domingo (24), durante uma briga entre grupos rivais dentro do pavilhão 10 do Conjunto Penal de Feira de Santana. Cerca de 336 presos ocupam as 38 celas do local. No total, o presídio mantém 1.500 homens privados de liberdade e 22 agentes por plantão.

Leia também: Sobe para 9 o número de mortos em rebelião; detento estava no hospital

Foram feridos a golpe de faca Dioclécio Aureliano dos Santos, Davi Pires Almeida Fernandes, Anderson Clayton Silva Nascimento, Iago de Jesus dos Santos e Luiz dos Santos Almeida. Ele foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

(José Silas foi decapitado dentro do Conjunto Penal)

Os mortos foram José Silas da Silva, que foi decapitado e residia no bairro Rocinha; Haroldo de Jesus Brito, que morava na Rua Nova; Alisson Rodrigo Oliveira Bastos Júnior, que residia no conjunto Feira VII, Juliel Pereira dos Santos, do George Américo, Kleudson Otaciano Dorneles, Moisés da Conceição e Cristiano de Jesus Santos.

(Parentes aguardando liberação de reféns em corrente de oração)

Parentes dos detentos, entre eles crianças, que se dirigiram ao presídio para a visita dominical, foram feitos reféns dentro do pavilhão. Os presos exigiram a presença da comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, bem como o presidente da Casa, Ronny, para liberação das famílias. Tanto ele como a vereadora Cintia Machado já estão no Conjunto Penal.

O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Carlos Eduardo Guimarães, o comandante do Comando Regional Leste (CPRL), coronel Adelmário Xavier, o delegado João Uzzum, entre outras autoridades, também se dirigiram ao presídio para tentar acalmar os ânimos dos presos e negociar a libertação dos reféns.  

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade. 

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