Saúde

Após ameaçar entrega de cargos, ortopedistas mantêm atendimento no HGCA

A expectativa era que ao todo 45 médicos, dentre eles 33 cirurgiões, cruzassem os braços. No entanto, somente cinco profissionais aderiram ao movimento

02/04/2014 às 15h31, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

 
Os ortopedistas do Hospital Geral Clériston Andrade decidiram manter o atendimento na emergência na manhã desta quarta-feira (2), após anunciarem que iriam paralisar as atividades, juntamente com os cirurgiões da unidade.
 
O Sindicato dos médicos (Sindimed) informou que a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o Ministério Público (MP) e o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) foram notificados da decisão ainda em fevereiro. A expectativa era que ao todo 45 médicos, dentre eles 33 cirurgiões, cruzassem os braços. No entanto, somente cinco profissionais aderiram ao movimento, de acordo com o chefe da Sesab, Paulo Barbosa. 

Leia também: Cirurgiões e ortopedistas entregam os cargos no Hospital Clériston Andrade

 
De acordo com ele, uma parte dos médicos reivindica reajuste nos valores da contratação de pessoa jurídica, e outra parte dos gostaria de migrar os seus vínculos de regime pessoa jurídica para Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estes últimos pediram ainda um aumento salarial para além de R$9.200 na carteira. 
 
Ainda segundo Barbosa, foi feita uma reunião na última segunda-feira (31) com o secretário de Saúde do estado, na sede da secretaria, em Salvador, para negociar a pauta de reivindicações dos médicos. Ele informou que hoje um médico estatutário entra no estado ganhando em torno de R$5.200, para quem trabalha 24h, quem trabalha 12 horas é menos.  Já o plantão de pessoa jurídica de 12 horas, durante a semana, é de R$800, e no final de semana R$900 para o mesmo período.
 
“Nesta reunião ficou definido que nós faríamos um reajuste nos valores de plantão de pessoa jurídica, pedimos um prazo pequeno para que a gente chegasse a esse percentual. E em relação aos médicos de contratação por CLT, nós cedemos a essa possibilidade, todavia, o que os médicos pediram foi um salário de R$9.200, e naquele momento nós dissemos que estava fora das possibilidades da secretaria de saúde”, afirmou o chefe da Sesab e acrescentou que ainda não houve um entendimento quanto ao valor do salário pela contratação da CLT, mas que as negociações não foram interrompidas.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

 

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