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A brasileira Márcia Mikhael é uma das dezenas de pessoas que estão sendo mantidas reféns em um café em Sidney, nas Austrália, desde as 21h (horário de Brasília) deste domingo (14), 10h de segunda-feira (15).
De acordo com o Correio Braziliense, ela está sendo usada como porta-voz do sequestrador. Em uma postagem no Facebook, o acusado pede uma bandeira do Estado Islâmico e quer se comunicar com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott.
Em meio ao ambiente conturbado, a brasileira ainda conseguiu enviar uma mensagem ao marido, via celular, em que pede socorro e diz que não quer morrer.
Márcia é gerente de projetos em um banco australiano e personal trainer na Austrália. Ela nasceu em Goiás, mas é naturalizada australiana e mora no país já há mais de 20 anos.
Ainda de acordo com o Correio Braziliense, em imagens exibidas pela TV foi possível observar nas janelas do café uma bandeira com a frase em árabe "Não há outro Deus que Alá, Maomé é o mensageiro de Alá". A polícia está negociando com o sequestrador a libertação das vítimas.
Há algumas semanas a Austrália já estava em estado de alerta ao temer que jovens australianos que se juntaram aos grupos jihadistas retornem ao país e cometam atos terroristas.