Feira de Santana

Artistas locais reclamam de baixos cachês para tocar na Micareta 2017

De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer do município, Edson Borges, a prefeitura fez uma licitação para contratar uma produtora, que ficou responsável pela contratação e o pagamento das bandas e os artistas locais.

Laiane Cruz

Alguns artistas e bandas de Feira de Santana estão insatisfeitos com os valores dos cachês que estão sendo oferecidos para tocar e cantar na Micareta 2017. Segundo eles, os valores estão abaixo dos que foram ofertados no ano passado.

De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer do município, Edson Borges, a prefeitura fez uma licitação para contratar uma produtora, que ficou responsável pela contratação e o pagamento das bandas e os artistas locais. Ele informou que a prefeitura não pode se envolver nas negociações feitas entre as bandas e a produtora.

“Foi feita a licitação, a prefeitura ofereceu um limite de R$ 320 mil para contratar 48 bandas, mas acontece que a produtora ganhou oferecendo 220 mil para contratar as 48 bandas, ou seja, 100 mil reais a menos. Licitação é uma lei federal e ganha aquele que oferecer o menor preço. Então a prefeitura não pode se envolver ou dizer quanto a produtora vai pagar de cachê. Isso fica uma negociação livre entre as bandas e a produtora”, reiterou o secretário.

Edson Borges explicou que nas micaretas anteriores os cachês das bandas menores chegavam a no máximo R$ 8 mil, e a prefeitura escolhia três produtoras de Feira de Santana para realizar a contratação dessas bandas, uma vez que 90% delas não têm registro de pessoa jurídica e a prefeitura não pode contratar pessoas físicas.

“Acontece que no ano passado, logo após a Micareta, fizeram uma denúncia no Ministério Público dessa metodologia de contratação dessas pequenas bandas através dessas três produtoras. Quando eu assim a secretaria recebi uma comunicação do Ministério Público de que havia essa denúncia. Fomos lá eu, Naron Vasconcelos (diretor de eventos da secretaria) e o prefeito José Ronaldo e chegou-se à conclusão de que só havia uma maneira de resolver isso, que era a licitação, para escolher uma produtora, que receberia o dinheiro da prefeitura e contrataria e pagaria as bandas. Assim foi feita uma licitação com toda a transparência e amplamente divulgada”, disse.

Veja a seguir uma publicação feita no Facebook sobre o assunto:

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.