Muitas pessoas estão reclamando da velocidade determinada de 60 km/h no trecho do viaduto portal do sertão até a entrada do bairro Limoeiro na BR-324 em Feira de Santana. O superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Bahia (PRF), Jorge Paim, informou que devido as reclamações e também a intervenção do deputado estadual, Zé Neto, a Via Bahia, concessionária que administra a rodovia, deve modificar a velocidade.
“Conversamos com a Via Bahia, que vai refazer o estudo, e o índice de velocidade deve subir nesse trecho. Muito em breve a velocidade deve ser modificada não sei dizer se para 80 ou 100 km/h. Isso será feito pelos engenheiros responsáveis. A PRF faz apenas colocar o radar para operar nos locais que mais registram acidentes”, afirmou.
O superintendente afirmou que ainda não há uma previsão de quando a mudança será feita. Ele pediu que até lá, os condutores respeitem o limite de velocidade.
“A Via Bahia já está revendo a questão, mas precisa de um prazo para concluir o estudo, fazer a aprovação do laudo e trocar as placas de sinalização. Até lá, os condutores devem respeitar o limite atual de velocidade”, ressaltou.
Jorge Paim, informou que a velocidade de 60km/h foi determinada através de um estudo realizado por engenheiros da Via Bahia, onde foi levado em consideração o número de acidentes na região, que segundo ele é alto.
“Como tínhamos um pico de acidente elevado no local, o engenheiro na hora de fazer o laudo e determinar a velocidade da via, colocou esse limite”, explicou. Ele ainda destacou a importância do uso do radar para ajudar a reduzir o número de acidentes no local.
“Somente esse ano já tivemos mais de 210 acidentes registrados nesse trecho que está entre os três pontos de maior gravidade de acidente do estado, e por isso o radar tem que operar no local”, disse.
O internauta Júlio Flávio Correia, em contato com o Acorda Cidade, relatou que necessita usar o trecho da BR-324 todos os dias e que tem a sensação de que será atropelado por uma carreta a qualquer momento, devido a velocidade permitida na via. Ele reclama ainda da falta de placas indicativas de fiscalização eletrônica de velocidade.
“Todos que chegam ou saem de Feira de Santana, ao cruzarem o anel de contorno, acreditam que o limite é 100 km, e quando tem alguém em velocidade inferior, ficam todos aborrecidos e temos que seguir o fluxo, que muitas vezes segue a 80 km/h”, afirmou.
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As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade