Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito, publicada em 31 de dezembro de 2012, obriga que os centros de formação de condutores usem simuladores de direção no treinamento dos futuros condutores.
A nova regra começou a valer no dia 1º deste mês e deve elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.
Os donos de autoescolas de Feira de Santana não se mostram favoráveis ao equipamento, que tem um custo de R$ 40 mil e taxa de manutenção de R$ 1.700 por mês. O empresário Etevaldo Lima da Silva, da autoescola Mundial, é contra o uso do simulador de direção. Ele acha que alguns estados não vão aderir ao equipamento, como ocorreu com a biometria. Além disso, ele acredita que se as autoescolas instalarem o simulador, haverá elevação do valor do curso de formação de motoristas.
Segundo o Estadão Conteúdo, “as aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos. As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório”.
Imagem do simulador/Divulgação
Ainda segundo o Estadão, a cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.