Williany Brito
Reajuste salarial. Esse foi o principal motivo que levaram os trabalhadores da rede privada de saúde a paralisarem as atividades nesta quarta-feira (17). Com faixas, a categoria se mobilizou em frente ao Hospital São Matheus na manhã de hoje. De acordo com o Sindicato da categoria, a data-base é de maio, e até o momento as negociações não avançaram. Agora, os profissionais estabeleceram calendários de atividades nas portas das unidades de saúde, e ameaçam entrar em greve.
De acordo com Raimundo Teixeira, representante do SindSaúde, o Sindicato dos Hospitais de Feira de Santana (Sindhosfeira) quer abolir o pagamento das horas extras, implementando um título chamado “banco de horas”. “O trabalhador, na verdade, é usurpado e o sindicato da nossa categoria não admite essa prática. Aliado a isso, tem a questão da licença médica, onde o sindicato patronal está numa campanha para retirar dos trabalhadores”, disse Raimundo indignado.
Segundo ele, inicialmente, as reivindicações era de um reajuste de 9%. “Diante das dificuldades, baixamos para 6%. Mas o grande impasse está no banco de horas”, salientou o sindicalista. Raimundo disse, ainda, que o SindSaúde rede privada negocia com cinco sindicatos patronais, e que já foi fechado esse valor em todas as cidade. “Só em Feira de Santana que não conseguimos fechar com essa quantia ainda”, conta.
A próxima rodada de negociação ainda não tem data marcada. (As informações são do repórter Ed Santos, do programa Acorda Cidade)