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Operando com seis ambulâncias, cinco Unidades de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) de Feira de Santana oferece tempo resposta de atendimento de aproximadamente 15 minutos.
De acordo com a coordenadora do Samu, Maíza Macedo, pesquisas comprovam que o tempo resposta do Samu de Feira de Santana é compatível com os melhores serviços de saúde móvel do país e do mundo.
“A média de tempo de chegada ao local de atendimento para socorrer vítimas graves, com risco absoluto, é de 10 minutos. Através da triagem, é analisada qual ocorrência merece prioridade, de acordo com as informações passadas pelo solicitante do serviço”, salienta.
Segundo Maíza Macedo, problemas apresentados pela rede dos serviços de saúde público e privado podem interferir diretamente no funcionamento do órgão. “É preciso que toda a rede de saúde atue de forma satisfatória. A fragilidade desta rede às vezes compromete o bom desempenho da equipe do Samu”, considera.
A falta de leitos suficientes nos hospitais públicos, para onde é transferida a maioria das vítimas socorridas, é o principal problema enfrentado pelo Samu.
“Diariamente, três ou quatro ambulâncias ficam presas no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) ao mesmo tempo. Algumas permanecem por até dez horas. O paciente é transportado e quando chega à unidade não há macas para acomodá-lo. Ele aguarda o atendimento na maca do Samu, e por conta disto, a ambulância fica impossibilitada de sair e atender outros chamados”, explica.
Conforme Maíza Macedo, o Samu recebe em média 250 ligações diariamente. Neste total, estão incluídos trotes, pedidos de orientações médicas e atendimento aos chamados, com as saídas das ambulâncias. As ocorrências registradas equivalem a 65 e resultam em 40 saídas diárias. Já as orientações médicas são prestadas em média 100 vezes ao dia. As informações são da Secom/PMFS.