Feira de Santana

Taxista transforma veículo em lanchonete móvel para complementar renda familiar

Satisfeito com o desenvolvimento do plano “B” em sua vida, o taxista faz questão de incentivar outras pessoas e aconselhá-las para que busquem se movimentar e buscar oportunidades.

Taxista transforma veículo em lanchonete móvel para complementar renda familiar Taxista transforma veículo em lanchonete móvel para complementar renda familiar Taxista transforma veículo em lanchonete móvel para complementar renda familiar Taxista transforma veículo em lanchonete móvel para complementar renda familiar

Rachel Pinto

Em tempos de crise e dificuldades financeiras cada vez mais pessoas estão desempregadas e em busca de novas oportunidades para garantir ou complementar a renda. Até quem já tem uma profissão e está inserido no mercado de trabalho desperta essa consciência e começa colocar em prática o chamado plano “B”.

Taxista há 30 anos, Antônio Raimundo Costa, conhecido como Antônio Taxista colocou em prática o seu plano “B” e recentemente também trabalha como vendedor de lanches. Durante algumas horas do dia, ele abre o fundo do veículo e monta uma barraca para vender café, sucos, refrigerantes, água mineral além de balas, doces e salgados.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Logo cedo Antônio sai para trabalhar e um dos locais que sempre para o táxi para comercializar seus lanches é na Rua Álvaro Simões, próximo ao Fórum Desembargador Filinto Bastos em Feira de Santana. Ele monta a sua barraca no fundo do táxi e organiza todo o ambiente com o objetivo de atender bem os clientes. Além de dinheiro em espécie, o taxista/comerciante aceita também vários cartões. Os lanches segundo ele, são de ótima qualidade e através disso têm conseguido fidelizar uma boa clientela.

“Resolvi vender lanches devido a concorrência e a diminuição de passageiros. Para garantir o sustento porque só o táxi não está mais dando. Hoje está muito difícil e eu estou aqui para aumentar a minha renda”, contou.

Antônio informou que consegue ganhar com a venda de lanches por dia uma média de R$70. Esse mesmo valor ele fatura o dia inteiro trabalhando como taxista. Ele relata que muitas vezes até prefere vender o lanche porque além de economizar combustível, não desgasta seu veículo. No entanto, continua com o táxi porque as duas atividades acabam se complementando.

De acordo com Antônio, seu cartão de visita é tratar bem os clientes para que assim eles possam tanto comprar o lanche como usar o serviço de táxi.

Sobre o retorno financeiro ele ressalta que o êxito não é momentâneo. Sabe que é aos poucos e por isso se dedica muito para que tudo possa melhorar. Os lanches ele terceiriza e o café e sucos são feitos pela esposa dele. O suporte familiar é fundamental e no final todos ganham.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Satisfeito com o desenvolvimento do plano “B” em sua vida, o taxista faz questão de incentivar outras pessoas e aconselhá-las para que busquem se movimentar e buscar oportunidades.

“Hoje as pessoas têm que buscar alguma coisa para somar. Têm que ser criativas e realizar o trabalho com carinho, e amor. Assim as coisas saem perfeitas”, acrescentou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.