Feira de Santana

Superintendência Municipal de Trânsito registrou mais de 120 mil multas em 2013

Para ele, o objetivo maior da fiscalização no trânsito é a preservação da vida.

Laiane Cruz

A Superintendência Municipal de Trânsito de Feira de Santana (SMT) registrou mais de 120 mil notificações em 2013. Destes, cerca de 18 mil recorreram à defesa prévia no órgão. Já na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari), responsável pelo julgamento dos recursos interpostos contra o agente de trânsito, foram cerca de 10% dos casos que não obtiveram vitória no primeiro momento, sendo que 20% desse total, que entrou com recurso, ganhou.
 
De acordo com o superintendente do órgão, Francisco Júnior, as principais infrações cometidas pelos condutores na cidade são excesso de velocidade, estacionar em fila dupla e locais proibidos, avanço de sinal, o não uso do cinto de segurança e falar ao telefone celular. No entanto, segundo ele, para recorrer a uma multa decorrente de qualquer uma dessas infrações é preciso ter justificativas plausíveis, como erros relacionados à engenharia de trânsito e falha de equipamento. 
 
A gente usa como critério o grau de periculosidade que aquele tipo de infração pode trazer às pessoas que circulam na via. "O primeiro passo (para recorrer a uma multa) é ir à sede da SMT para pegar o formulário de defesa, ou então acessar o site da prefeitura e no link da superintendência nós temos um formulário. Ele imprime e junta à cópia da habilitação do condutor e dá entrada aqui", explicou Francisco Júnior.
 
Já para transferência de pontuação, o superintendente explicou que a pessoa deve anexar ao formulário, além da cópia da habilitação, uma cópia do documento de identificação do próprietário do veículo assinado por ele e por quem vai assumir a pontuação. Ainda segundo ele, caso o condutor não consiga obter vitória na Jari, pode recorrer também ao Cetran, que é o Conselho Estadual de Trânsito.
 
Francisco Júnior informou que todas as multas de competência da SMT são ligadas a estacionamento e uso do veículo na via urbana. Todas estas estão elencadas na Resolução 66 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). 
 
Para ele, o objetivo maior da fiscalização no trânsito é a preservação da vida. "A gente começa a colocar na cabeça das pessoas que um avanço de sinal não é só uma passagem proibida, é um risco de atropelamento. Você está causando o mal a você e à outra pessoa que não tem nada a ver com o contexto", pontuou.
 

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.