Gabriel Gonçalves
O dia 5 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional da Cultura em homenagem a Ruy Barbosa, nascido nesta data em Salvador, no ano de 1849. O baiano foi autor de várias obras literárias e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.
Em Feira de Santana, a Fundação Municipal de Tecnologia da Informação, Telecomunicação e Cultura, Egberto Tavares Costa, realizou na manhã desta sexta-feira (5), uma solenidade em comemoração ao Dia Nacional da Cultura Brasileira.
O evento foi realizado no Museu Parque do Saber Dr. Dival da Silva Pitombo, e teve como palestrante, o presidente da Academia de Educação de Feira de Santana, professor Josué Mello.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o palestrante destacou que sempre é importante poder falar sobre a cultura e a ciência.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
"Eu tive uma grande oportunidade de relembrar aqui, a importância da cultura e a importância da ciência que são enfrentados como desafios, principalmente aqui em Feira de Santana. Uma cidade que tem fome e sede pelo progresso, então digo que este é um tributo realizado ao grande baiano Ruy Barbosa que na data de hoje, completaria 172 anos de vida. Hoje também é um dia de prestar homenagens à ciência, que tem sido a responsável pela melhor qualidade de vida de muitos seres humanos, pois ela foi capaz de eliminar algumas enfermidades em todo o mundo", disse.
Ainda de acordo com o professor Josué Mello, é preciso iniciar as propostas para o segundo centenário de Feira de Santana que acontece em 2033.
"Hoje eu trouxe aqui também alguns desafios para Feira de Santana que vai completar 200 anos no ano de 2033, e essa é a hora de se perguntar, o que queremos para Feira de Santana em 2033? Está na hora de montar um grupo e realizar os planejamentos estratégicos e que sejam aprovados pela Câmara Municipal, pelos deputados e principalmente pelo prefeito. Porque ao exemplo da Paraíba, precisamos construir no povoado de São José, um grande espaço de teatro para que hajam as comemorações do São João com muitas quadrilhas e formação de grupos folclóricos e que desenvolvam novos talentos culturais", disse.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Para o presidente da Academia de Educação de Feira de Santana, o município necessita ter uma Universidade Federal Tecnológica.
"Lutamos pela criação da Uefs e acredito que chegou a hora de juntarmos as correntes de pensamento e lutarmos por uma Universidade Federal Tecnológica aqui em Feira de Santana, porque em Campina Grande, tem Universidade Estadual e Federal, onde lá tem apenas 400 mil habitantes, Vitória da Conquista, da mesma forma e por qual motivo Feira de Santana não pode lutar também por uma instituição tecnológica? Penso em uma Universidade focada na tecnologia, porque é o caminho do futuro e que já atua no presente. Grandes parques tecnológicos estão sendo implantados no Nordeste, mas estão trazendo pessoas formadas do exterior, em um país que tem quase 14 milhões de pessoas desempregadas", concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade