Feira de Santana

Sobrinho clama por justiça após tio morrer atropelado em Feira de Santana

O sobrinho contou que, por volta das 6h50, ao subir o viaduto, a motocicleta foi atingida na traseira por um carro.

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Matheus Santos Oliveira
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O Acorda Cidade conversou com Matheus Santos Oliveira, sobrinho de Romilson Santos de Oliveira, 62 anos, que morreu no último sábado (30), vítima de um atropelamento na Avenida João Durval Carneiro, em Feira de Santana.

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Romilson Santos de Oliveira, de 62 anos

Segundo Matheus, no momento do acidente, Romilson estava acompanhado do irmão, Dermeval Santos Oliveira, 57 anos, pai dele. Os dois seguiam de moto para uma clínica particular, onde Romilson faria um exame médico.

O sobrinho contou que, por volta das 6h50, ao subir o viaduto Georgina Erisman, no sentido Avenida João Durval, a motocicleta foi atingida na traseira por um carro modelo Ford Ka, de cor branca, conduzido por uma mulher.

Demerval Santos Oliveira
Foto: Ed Santos/Acorda | Demerval Santos Oliveira

“Meu pai e meu tio caíram ao solo. Mesmo assim, a condutora arrastou os dois por aproximadamente cinco metros. O veículo chegou a desligar, mas ela ligou novamente e continuou o trajeto, passando por cima do meu tio, que agonizava no chão, pedindo ajuda. Depois, fugiu do local”, relatou.

Romilson não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já Dermeval sofreu múltiplas fraturas e está impossibilitado de andar, utilizando cadeira de rodas.

Demerval Santos Oliveira
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

De acordo com Matheus, a vítima fatal morava no povoado Cansanção, município de Cícero Dantas, e estava em Feira de Santana para realizar tratamentos médicos. Ele residia com a mãe, idosa que faz uso de medicamentos controlados, e a morte abalou profundamente a família.

O sobrinho também lamentou a postura da motorista envolvida no acidente.

“Ela não procurou nossa família em nenhum momento para prestar assistência, seja com despesas do velório, seja com o tratamento do meu pai, que está sem poder trabalhar. O que nos chateou ainda mais foi que, no mesmo dia, ela teria enviado pessoas ao Departamento de Polícia Técnica, se passando por parentes da vítima, para buscar informações sobre meu tio”, afirmou.

Matheus contou ainda que a identificação da suspeita aconteceu após informações repassadas por motoboys que estavam no local e conseguiram contato com a família.

Na última quinta-feira (4), familiares compareceram à delegacia, onde Dermeval prestou depoimento.

“Infelizmente, a vida do meu tio não vai voltar. Mas ele era um homem honesto, trabalhador, que veio apenas em busca de tratamento médico. Nosso objetivo é que a justiça seja feita”, concluiu o sobrinho.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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