Daniela Cardoso

Sindicatos e associações se reuniram na sede da APLB, onde debateram sobre uma manifestação, que deve ser realizada na próxima terça-feira, a partir das 9h, em frente à  prefeitura, contra o duplo aumento na passagem do transporte coletivo em Feira de Santana. A professora Marlede Oliveira, diretora da APLB, explica como será a manifestação.

“Reunimos diversas entidades representativas dos servidores públicos para poder discutir essa questão do aumento da tarifa. Será um duplo aumento, porque vai ter o reajuste de R$ 3,10 e a partir e março o reajuste de R$ 3,30. A gente fica confuso, pois no sistema capitalista quem paga a vista costuma pagar menos. Aqui será diferente”, afirmou.

De acordo com Marlede, foi discutido também, na reunião, sobre o cartão eletrônico. Segundo ela, os servidores da educação já haviam dito que não iam aceitar, pois não existe lei obrigando ninguém a ter esse cartão. Ela defende que como consumidor todos tem o direito de pagar em dinheiro.

“Queremos, como já foi uma prática no município, colocar o dinheiro no contra-cheque do servidor. Estamos programando esse ato de manifestação na próxima terça, pois os servidores não vão aceitar o cartão eletrônico. Isso é inadmissível. O prefeito José Ronaldo decidiu isso com os empresários e não discutiu com os servidores e nem com a população. Já que essa medida foi feita de forma autoritária, os servidores públicos tem todo o direito de se mobilizarem. Convidamos a população, pois todos estão insatisfeitos com esse aumento”, disse.

Segundo a diretora da APLB, um documento será elaborado repudiando o duplo reajuste. Esse documento deve ser entregue ao prefeito. Ela destaca que se José Ronaldo não voltar atrás, os servidores vão suspender as atividades até que ele sente para dialogar. “A quem interessa esse cartão eletrônico? A quem interessa esse aumento? Não interessa ao povo”, disse Marleide.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade