Feira de Santana
Sindicato não sabe o que fazer para reduzir violência contra taxistas
Sindicalista diz que não tem números exatos da quantidade de assaltos contra taxistas, pois muitos deixam de registrar a queixa.
Daniela Cardoso
Taxistas em Feira de Santana estão assustados com os constantes assaltos que vêm ocorrendo. Muitos são vítimas de roubo, mas não prestam queixa na delegacia, segundo informou Liomar Ferreira, presidente do sindicato dos taxistas. Ele informou que o sindicato não tem condições de combater os assaltos a taxistas na cidade.
“Dificilmente nós teríamos algo a fazer para garantir essa segurança, que todos estamos cobrando das autoridades públicas. Já estamos convencidos de que não podemos fazer muito, a não ser reclamar. O último assalto foi durante o dia e por mais que nos organizemos, não iremos conseguir um policiamento só para taxistas em razão da violência, que é geral”, destacou.
José Orlando Martins, que tem 35 anos de profissão, foi assaltado no dia 13 de março deste ano, no bairro Santa Mônica, em plena luz do dia. Para tentar se proteger, ele afirmou que não iria mais pegar passageiros na rua e ia dar preferência aos clientes que ligam para a central de atendimento e solicitam o serviço. Porém, Liomar Ferreira acredita que essa tática não garante a segurança dos profissionais.
“Essa tem sido uma alternativa para muitos taxistas, mas isso não garante nada, pois ainda assim não será possível identificar quem é ladrão. Antes alguns taxistas se limitavam a trabalhar até as 18h, mas hoje os assaltos ocorrem durante a luz do dia. Não temos números exatos da quantidade de assaltos contra taxistas, pois muitos deixam de registrar a queixa”, afirmou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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