Feira de Santana

Simpósio de Perícias Forenses apresenta simulação de crime

O coordenador regional do DPT em Feira de Santana, Renato Lacerda, destacou o simpósio mostrou a parceria do departamento com a Unef e a importância do trabalho do Departamento de Polícia Técnica.

Laiane Cruz e Ed Santos

A Faculdade Unef, em Feira de Santana, promoveu neste sábado (10) o II Simpósio de Perícias Forenses, com a participação de peritos criminalistas, estudantes dos cursos de Biomedicina, Odontologia, entre outros. Uma das atividades demonstradas de forma prática foi a de manchas e impressões em local de crime, que foi tema da palestra do professor mestre Isaac Góes de Queiroz, que é perito criminal do Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT) e mestre em Geologia Costeira.

O coordenador regional do DPT em Feira de Santana, Renato Lacerda, destacou o simpósio mostrou a parceria do departamento com a Unef e a importância do trabalho do Departamento de Polícia Técnica. “A visão que se tem é que o DPT é só um órgão que faz remoção de cadáveres e a necrópsia para liberação do corpo, mas isso representa apenas 15% de todo o trabalho”, destacou.

Durante o simpósio, foram simuladas cenas de um crime, além da simulação de uma perícia na cena, sendo que as palestras do evento foram direcionadas a essa cena. Renato Lacerda explicou que na cena de um crime pode-se ter exames para balística e toxicologia forenses, para biologia, genética, odontologia e medicina legais.

O professor doutor Jeidson Antônio Moraes Marques, que coordenou o simpósio de perícias forenses, informou que a finalidade principal do simpósio proporcionar uma troca de experiências entre os componentes das forças de segurança que trabalham em uma situação de crime e como, de um modo geral, as pessoas não conhecem a importância de se preservar a cena ou um local de crime e por isso foi importante trazer para a comunidade acadêmica, principalmente os jovens, o quanto é importante preservar esses locais.

Na opinião de Jeidson Marques, se não houver a preservação de um local de crime, com a manipulação ou interferência sem o isolamento completo, o crime pode ficar sem solução.

Fotos: Ney Silva/ Acorda Cidade