Andréa Trindade
O Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana (DPT) não realiza exames de DNA. Essa impossibilidade dificulta e atrasa a liberação dos corpos das crianças mortas na última segunda-feira (27) durante um incêndio na casa onde moravam, uma vez que, o exame é feito em Salvador, onde há uma grade demanda.
A tia das crianças, Dalva Sueli, procurou o ACORDA CIDADE e informou que esteve no DPT, onde recebeu a informação de que a liberação do corpo depende do exame. Segundo a tia, uma enfermeira informou que há casos em que a liberação leva seis meses para ser feita.
“A mãe está inconsolável e precisamos que esse exame seja feito para fazer o sepultamento”, apelou.
O delegado Matheus Souza, disse ao ACORDA CIDADE, que esse processo está sendo agilizado e que já foi feita a solicitação do laudo pericial que identifica as reais causas do acidente.
“É uma situação que chocou toda a cidade, a família está sofrendo muito e acreditamos que o exame de DNA seja feito o mais rápido possível”, afirmou o delegado.
Ele explicou que o Exame de DNA deve ser feito para confirmar identidade das crianças para que o fato seja documentado e assim a Justiça tenha condições legais de atestar o óbito das crianças. (Com informações do repórter Ed Santos, do programa Acorda Cidade).