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O Brasil é o segundo o país mais estressado do mundo e de cada 10 profissionais três têm esgotamento provocado pelo trabalho. Seja qual for a área, o trabalho é causa do estresse, que pode levar à depressão e doenças cardíacas. Informações como estas serviram de base para o II Simpósio de Saúde do Trabalhador, que aconteceu esta semana na FTC Feira de Santana, reunindo estudiosos da área em vários níveis.

O espaço reservado ao evento ficou pequeno para os cerca de 900 estudantes, profissionais e professores das áreas de Engenharia – Civil, Ambiental e de Produção – e Enfermagem da Instituição e da Faculdade Pitágoras. A ansiedade, que está presente até nas redes sociais, e os índices de suicídio divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foram citados como fatores associados ao chamado mal do século.

A necessidade de promover cada vez mais a saúde mental do trabalhador foi defendida pelo palestrante Alfredo de Morais Neto, psicólogo graduado pela FTC, professor da Instituição e especialista em Saúde Mental, que falou sobre “A contribuição da organização dos ambientes de trabalho para o desenvolvimento dos transtornos mentais ocupacionais”.

Na abertura do evento, o diretor da FTC, professor Cristiano Lôbo, destacou a importância da temática abordada e a importância da união dos cursos de Engenharia e Enfermagem para a sua viabilização. Ele também ressaltou a parceria com a Faculdade Pitágoras. “A FTC estará sempre de portas abertas par apoiar iniciativas com esta”, afirmou. Cristiano disse anda que o faculdade valoriza as ações que fazem o estudante sair do comodismo da sala de aula para enriquecer formação profissional.

Foto: Divulgação

A importância do seminário foi destacada também pela diretora adjunta da Instituição, Marcly Pizzani, e a coordenadora de Enfermagem, Hayana Barbosa, bem como a representante da diretoria da Pitágoras, Viviane Silva. Ainda participaram da programação como palestrantes, durante os dois dias de debates, a psicóloga Mariana Brandão Cardoso e a fisioterapeuta Flávia Nogueira, ambas do CEREST de Itaberaba; e o engenheiro Alonso Camandaroba.

No último dia do seminário, os participantes participaram de mesas redondas e palestras com temas diversos, desde os transtornos mentais relacionados o trabalho a questões de gênero e seus impactos na saúde mental do trabalhador. Assédio moral também foi tema de debates, com a participação da advogada Flávia Pacheco e a fisioterapeuta Priscila Marques. As questões trabalhistas ficaram a cargo do professor e auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, Jilney Esperidião.

A diversidade de temas e o nível dos palestrantes foi ressaltado pelo coordenador do curso de Engenharia Civil, professor Ernesto Neiva, e a coordenadora de Engenharia de Produção e Ambiental, Osneide Gusmão. Eles também elogiaram a participação dos estudantes das áreas de Engenharia e Enfermagem, tanto na programação de palestras e mesas redondas como na apresentação de trabalhos.