Ações emergenciais

Seminário discute ações para melhorar convivência do homem do campo com a seca

Uma das ações é o bolsa estiagem que consiste em um valor de 400, reais divididos em cinco parcelas de 80 reais, para os agricultores que são cadastrados no bolsa família e não recebem garantia safra.

 

Daniela Cardoso

Várias ações para melhorar a convivência do homem do campo com a seca foram discutidas durante um seminário realizado nesta quarta-feira (13) em Feira de Santana. Uma das ações é o bolsa estiagem que consiste em um valor de 400, reais divididos em cinco parcelas de 80 reais, para os agricultores que são cadastrados no bolsa família e não recebem garantia safra. Esse valor começará a ser pago a partir do mês de junho juntamente com o beneficio do bolsa família.

Edilza Reis, diretora da EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) afirmou que a instituição está contribuindo para que essas políticas públicas do governo sejam colocadas em prática e possam beneficiar o agricultor familiar. De acordo com ela, agentes financeiros estão disponibilizados para acelerar o acesso ao crédito.  “O agricultor pode receber o credito no valor de 2.500 reais até 2.5000 reais com juros baixíssimos”, ressaltou.

Segundo Edilza, existe também uma meta para construção de cisternas em Feira de Santana, pois segundo ela, a questão da convivência com a seca passa por várias formas de capitação de água. Existe ainda um projeto junto com a Caixa Econômica Federal para começar a desenvolver o Programa Nacional de Habitação Rural. “Desse modo os agricultores terão sua casa digna no campo”, avaliou.

Elmo Batista Mascarenhas, do setor de crédito do Banco do Nordeste do Brasil, explicou que o primeiro passo para o agricultor ter acesso a linha emergencial de crédito, é ele ter a Declaração de Aptidão ao Pronac, que é sua certidão enquanto agricultor familiar. De acordo com ele, esse documento é emitido pela EBDA e pelo sindicato dos trabalhadores rurais.

“Depois disso o trabalhador deve encaminhar sua proposta, que existe de duas modalidades, uma é feita pelo assessor de microcrédito de Banco do Nordeste e a outra modalidade é feita pela EBDA e por profissionais autônomos que elaboram a proposta de até 12 mil reais”, explicou, acrescentando que o reembolso, se tratando das duas modalidades, tem o prazo de 10 anos com até três anos para começar a pagar.

O seminário, que foi realizado na sede da EBDA, foi promovido pela COOBAF –FS Cooperativa de Beneficiamento e Comercialização de Projetos da Agricultura familiar de Feira de Santana – e contou com a participação da EBDA, da ADAB, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste, da Secretaria de desenvolvimento Econômico e do Sindicato dos Trabalhadores.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade