Daniela Cardoso
O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, esteve em Feira de Santana nesta terça-feira (11), onde fez uma visita à empresa Nestlé. Ele informou que o objetivo foi saber dos planos de investimento da empresa e tentar facilitar a geração de mais empregos.
Além disso, Jaques Wagner visitou as obras de requalificação do Centro Industrial do Subaé (CIS), no loteamento Fazenda Tury, BR-324. O investimento por parte do governo do estado é de R$ 4,3 milhões, que estão sendo aplicados em pavimentação asfáltica e drenagem pluvial. “Está sendo feito o asfaltamento para ter mais áreas a oferecer”, disse.
Wagner também esteve no Centro Industrial do Subaé do bairro Tomba, onde assinou protocolo de intenções com a OL Indústria de Papéis, fabricante da marca Absoluto. A empresa investirá R$ 20 milhões na ampliação de sua unidade de Feira e criará 50 novos empregos. Ao todo, a empresa vai contabilizar 567 empregos com incremento na capacidade de produção de 990 mil ton/ano de papel higiênico e papel toalha e 547 mil kg/ano de bobina industrial.
No mesmo local, o secretário deu uma coletiva de imprensa e encerrou a visita participando de uma reunião do conselho do CIS para aprovação de contas do ano anterior. “É sempre bom vir a Feira para ouvir as pendências que temos e ajudar o governador Rui Costa a continuar trabalhando por Feira de Santana e pela Bahia. O momento é de crise, mas o choro não resolve”, afirmou.
Para o diretor do CIS, José da Paz, a visita do secretário Jaques Wagner foi importante para que ele conhecesse melhor a situação do CIS. “Na reunião com o conselho pudemos passar a situação do Centro Industrial para ele”.
Indústrias no interior
Sobre a instalação de novas indústrias em cidades do interior da Bahia, o secretário Jaques Wagner informou que sempre trabalha no sentido de descentralizar o desenvolvimento.
“Não adianta fazer um estado desenvolvido só em Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista. É evidente que, quando o empresário vai investir, ele olha para as regiões mais desenvolvidas e cabe a nós tentar mostrar outras áreas onde ele possa ter sua indústria. Por isso a gente faz o oferecimento de renúncia fiscal e organiza a oferta de terrenos. É preciso desenvolver o estado inteiro, senão teremos uma super concentração nas grandes cidades e isso não é bom”, destacou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade