Feira de Santana
Secretário de Serviços Públicos contesta advogados da Sustentare sobre aterro sanitário da Prefeitura
A convite do secretário, profissionais de imprensa estiveram em áreas do aterro sanitário da Prefeitura e em locais próximo ao aterro da Sustentare. O objetivo era sanar dúvidas quanto ao funcionamento dos aterros.
Ney Silva
A operacionalização do Aterro Sanitário da Prefeitura de Feira de Santana vem ocorrendo de forma normal. É o que afirma o secretário municipal de Serviços Públicos, Alexandre Monteiro. Ele contesta informações de advogados da empresa Sustentare, antiga Qualix, de que o equipamento funciona como um lixão.
A convite do secretário, profissionais de imprensa estiveram em áreas do aterro sanitário da Prefeitura e em locais próximo ao aterro da Sustentare. O objetivo era sanar dúvidas quanto ao funcionamento dos aterros.
Segundo Alexandre Monteiro existem irregularidades na operacionalização do aterro. Os problemas são relacionados á compactação, cobertura do lixo e ao tratamento do chorume, que estaria sendo jogado de forma in natura na lagoa do aterro do município.
Próximo ao local onde fica o aterro da Sustentare é possível observar a grande quantidade de lixo e não havia máquinas trabalhando pelo menos no período de manhã. Numa área dentro do aterro da Prefeitura foi feito um corte no terreno para impedir que o chorume continue sendo levado através de dutos para a lagoa da Prefeitura.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
A empresa Sustentare entrou com uma ação judicial para barrar o processo administrativo da Secretaria do Meio Ambiente que causou a interdição do aterro. Segundo o advogado Eric Vaccareza, que defende a Sustentare, a empresa estava trabalhando normalmente no aterro e não havia razões para a interdição.
Questionado sobre a destinação do chorume produzido pelo aterro, Eric disse que o tratamento é feito na Embasa e não na lagoa como afirmou Alexandre Monteiro, mas a imprensa não foi convidada por diretores da Sustentare para ir ao local onde o lixo é tratado.
Viva Ambiental
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
O secretário Alexandre Monteiro informou que em 90 dias o aterro da empresa Viva Ambiental deverá entrar em operação. O local de construção do aterro está bem adiantado e os trabalhadores já estão colocando material de impermeabilização. A empresa que é responsável pela coleta de lixo deverá concorrer ao processo licitatório para tratar o lixo da cidade.
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