Saiba como será o projeto de duplicação da Avenida Artêmia Pires; obra custará R$ 60 milhões

O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), apresentou o projeto da obra de duplicação da Avenida Artêmia Pires. A divulgação ocorreu durante um evento realizado na manhã desta quarta-feira (26), em um restaurante da cidade.

A obra, que está orçada em cerca de R$ 60 milhões, contempla a criação da nova faixa, que terá ao todo 7 km de extensão em pista dupla, no trecho que liga a Avenida Eduardo Fróes da Mota à Lagoa da Berreca. Também estão incluídos no pacote de serviços a revitalização de ruas transversais que dão acesso à Artêmia Pires.

“Todas elas receberão obras de pavimentação e iluminação dentro desse projeto de modernização da Avenida Artêmia Pires. Esse é um compromisso que nós assumimos e que, graças a Deus, estamos lutando aqui diariamente para cumprir todos esses processos que estão sendo apresentados”, disse o prefeito.

Mãos à obra

O prefeito explicou que acredita que a licitação para a obra deva ser divulgada na segunda quinzena do mês de janeiro de 2026 e que espera que tudo corra conforme o previsto para então assinar o contrato para dar início aos serviços. O tempo de execução da obra está estimado em 18 meses.

“Isso entre o dia da ordem e o dia da conclusão. Mas, com fé em Deus, tenho certeza que, diante da importância da obra e das empresas que vão participar, serão empresas que terão imensas capacidades técnicas, nós vamos, com certeza absoluta, concluir isso dentro do prazo previsto em 18 meses, e quem sabe se a gente não pode até antecipar esse prazo”, disse.

Efeito colateral

Levando em consideração o tamanho da obra e o local que ela será executada, o prefeito adiantou que, a partir de agora, equipes técnicas devem fazer avaliações e estudos para mensurar os efeitos negativos no trânsito. Segundo Ronaldo, as superintendências de Trânsito (SMT), a de Operações e Manutenção (Soma) e assessores devem avaliar os efeitos colaterais.

“A gente sabe que uma obra dessa incomoda muito a questão do trânsito. Moram ali mais de 30 mil pessoas, no horário de pico, por hora, mais de 3 mil veículos circulam naquela área. Então, isso tem que ser feito com muito cuidado e profissionalismo. Os incômodos vão acontecer, mas é impossível fazer uma obra dessa magnitude e não ter problema no trânsito. A gente vai lutar para fazer da melhor maneira possível e causar o menor constrangimento possível.”

Vai ter quebradeira depois?

O prefeito aproveitou a oportunidade para tranquilizar a população sobre o surgimento de eventuais problemas após a conclusão da obra. Segundo Ronaldo, a Embasa, empresa responsável pelo fornecimento de água potável e tratamento de esgoto no estado, já foi avisada que serviços abaixo do solo devem ser feitos durante a fase de obra para evitar quebradeira.

“Inclusive, solicitei aos senhores empreendedores imobiliários para que eles vejam logo se tem alguma área lá que ainda vai ter empreendimento e que precise mexer na avenida para fazer isso na mesma época, no mesmo momento. Porque, depois que a avenida estiver pronta, vai ser muito difícil a gente dar uma licença para poder quebrar”, concluiu o prefeito.