Daniela Cardoso
As pessoas que têm moto de cinquenta cilindradas, conhecidas como ‘cinquentinhas’, terão que fazer o emplacamento para poder circular. Além disso, os condutores devem ser habilitados na categoria A, ou devem fazer a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). A decisão é do Concelho Nacional de Trânsito (Contran) e passará a valer em todo o Brasil a partir de novembro deste ano.
A delegada do Sindicato das Autoescolas da Bahia, em Feira de Santana, Kelly Mota, acredita que os condutores vão dar preferência à Carteira Nacional de Habilitação (CHN) na categoria A, pois os procedimentos para fazer os documentos são os mesmos.
“As exigências para tirar a ACC são as mesmas para tirar a habilitação na categoria A. As autoescolas de Feira estão preparadas, pois o procedimento é o mesmo para tirar a primeira habilitação na categoria A. São 45 horas/aula teóricas e 20 horas/aula práticas”, informou.
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De acordo com Kelly Mota, o candidato gasta em torno de 1.000 reais para tirar a primeira habilitação na categoria A. Ela considera que esse valor não é elevado, já que, segundo ela, o processo é caro.
“As pessoas estão procurando a autoescola e a tendência é que aumente ainda mais com essa determinação do Contran. Nesse momento de crise que vive o Brasil, a procura nas autoescolas caiu em torno de 50%. Antes a gente formava turmas com 30 alunos, hoje com 10 alunos já estão formando turmas”, afirmou.
A delegada do Sindicato das Autoescolas informou ainda que a primeira habilitação na categoria B (para dirigir carros), fica em torno de 1.000 reais, além das taxas do simulador, de todas as provas que são realizadas, laudo e exames médicos, totalizando cerca de 1.700 reais.