A Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria da Fazenda, melhorou a arrecadação total das suas receitas tributárias no 2º quadrimestre deste ano. O detalhamento dos números referentes ao arrecadado no período foi apresentado hoje (29), na Câmara, pelo secretário da Fazenda, Expedito Eloy, em audiência pública convocada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização do Poder Legislativo. O crescimento representa 8,82%.
As receitas tributárias englobam Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITIV), Taxa de Fiscalização do Funcionamento (TFF) e taxas de um modo geral.
No que se refere ao IPTU, houve um aumento de 15% em relação ao ano anterior; as taxas vieram em segundo lugar, representando um incremento de 9,84%. Já no que se refere ao IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), que incide sobre diversos tipos de rendimentos, como salários, aluguéis, juros etc., o aumento foi de 7,22%, ocupando o terceiro lugar na tabela. A dívida ativa tributária registrou alta, em pagamentos, da ordem de 15,21%.
Isoladamente, algumas fontes sofreram queda de receita no 2º quadrimestre, em comparação com o anterior. Foi o caso do ITIV, que caiu 6,52%. “O ITIV é uma espécie de termômetro do mercado imobiliário de Feira de Santana. Ele não está com o mesmo fôlego de 2024. A esperança é que haja uma recuperação até o fim do ano, já que, no fim deste mês de setembro, tivemos uma boa arrecadação desse imposto”, explicou o secretário.
Foram arrecadados em 2025, até o mês passado, R$ 31.709.409,71, ante R$ 29.767.852,63 no ano passado. Também houve queda de receita, no período, das denominadas contribuições econômicas. A redução foi de 7,13%.
Essa receita está relacionada principalmente à Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP), antiga Taxa de Iluminação Pública, que o contribuinte paga junto com o consumo de energia elétrica. “Quanto mais se consome energia elétrica na cidade, mais há arrecadação. E houve uma queda em comparação a 2024”, explicou o secretário.
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