Operação Comércio Legal

Receita Federal apreende mercadorias importadas durante operação no comércio de Feira de Santana

Uma das apreensões foi feita em uma loja perto do Feiraguay. O coordenador da operação informou ao Acorda Cidade que as principais mercadorias apreendidas, remetem à marca da Apple.

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Gabriel Gonçalves

A Receita Federal com o apoio da Polícia Civil da Delegacia do Consumidor da Bahia, realizou na manhã desta terça-feira (23) no centro da cidade, a Operação Comércio Legal, com o objetivo de apreender mercadorias importadas que não tenham nenhum tipo de comprovação.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o auditor fiscal e coordenador da operação, Klaus Schlucking, informou que as principais mercadorias apreendidas, remetem à marca da Apple.

"Temos como objetivo aqui apreender as mercadorias de origem estrangeira, que tenham sido importadas de forma irregular e que remetem a marca da Apple ou produtos que tenham um design parecido com a marca. Esses materiais entraram possivelmente aqui no Brasil de forma irregular e estão sendo apreendidas e o contribuinte tem o direito de apresentar as alegações e comprovações, caso esse comerciante não consiga comprovar a irregularidade das importações, todo material falso será encaminhado para destruição", explicou.

Uma das apreensões foi feita em uma loja próxima ao Feiraguay. De acordo com o coordenador, as investigações são feitas com antecedência até que se comprove a venda de produtos falsos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Estamos realizando essa operação em outras lojas também e existem várias maneiras para que possamos chegar até elas, como denúncias, levantamento como visitas nos próprios locais, cruzamento de dados com outras apreensões que já foram feitas e as informações acabam se atrelando. Essa é uma operação que tem vários desdobramentos para favorecer o comércio legal e combater esse comércio de mercadorias irregulares", disse ao Acorda Cidade.

Cerca de 20 profissionais trabalharam nessa operação, entre Receita Federal e Polícia Civil.

"Temos o apoio da Polícia Civil porque ela trabalha na linha de frente das investigações dos fornecedores de outros estados. Então são mercadorias que já passaram por outros locais, em outros estados e sempre tentamos identificar de onde estavam sendo distribuídas. Hoje estamos com 10 pessoas da Receita Federal e mais 10 colegas da Polícia Civil", concluiu Klaus Schlucking.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade