Feira de Santana

Quase 500 pessoas sofrem de fibromialgia em Feira de Santana

O número de pacientes com fibromialgia foi apresentado pela advogada da área de Direito Previdenciário, Cristine Nascimento.

Quase 500 pessoas sofrem de fibromialgia em Feira de Santana Quase 500 pessoas sofrem de fibromialgia em Feira de Santana Quase 500 pessoas sofrem de fibromialgia em Feira de Santana Quase 500 pessoas sofrem de fibromialgia em Feira de Santana
Advogada Cristine Nascimento
Foto: Ascom/Câmara Municipal

Somente em Feira de Santana, mais de 480 pessoas sofrem com a fibromialgia. O número foi apresentado na quarta-feira (9), na Câmara, pela advogada da área de Direito Previdenciário, Cristine Nascimento. Ela foi uma das participantes da sessão especial em alusão ao Dia de Conscientização sobre a Fibromialgia, evento de iniciativa do vereador Pedro Américo (Cidadania). Estas pessoas, disse a advogada, precisam de “amparo e compreensão”.

Porém, esses pacientes enfrentam muitos problemas, como o protocolo de diagnóstico da doença, que é muito difícil: “Vivem indo de médico em médico, sem obter (o diagnóstico), na maioria dos casos, é até sendo atendidos com descaso, porque ainda há profissionais da área da saúde que não acreditam que a fibromialgia causa dor crônica”.

Muitas vezes, assinala, quando essas pessoas chegam aos hospitais, as medicações prescritas servem apenas como paliativo. Cristine Nascimento pontuou que existe também a questão trabalhista. “Há quem não consiga trabalhar. Os que conseguem, precisam da compreensão do seu chefe”.

Entretanto, questiona, “como o empregador pode se compadecer da dor do seu funcionário, que tem fibromialgia se não há a possibilidade real de um diagnóstico?”. Isto ocorre, afirma a advogada, porque não há registro do CID (Classificação Internacional de Doenças) especifico para a fibromialgia.

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