Daniela Cardoso
O Programa de Acessibilidade ao Cidadão Especial (Pace) está sendo criticado por não atender adequadamente a população. A relações públicas da Associação de Apoio à Pessoa com Câncer (AAPC), Maria Bethânia, disse ter presenciado o caso de uma pessoa que não foi bem atendida. De acordo com ela, as pessoas que chegam não podem ser atendidas, porque já tem outras na frente.
“Eu levei uma senhora que tem uma filha que está fazendo hemodiálise e tem câncer, e a SMTT me falou que o Pace, que é aquele carro que busca em casa as pessoas que não tem acessibilidade e leva para os locais de tratamento, está com uma demanda grande e ela não poderia ser atendida”, afirmou. Segundo Bethânia, a paciente não tem condições financeiras de arcar com o transporte.
O programa é da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), e o secretário da pasta, Ebenezer Tuy, contestou as informações dadas por Maria Bethania. Segundo ele, o Pace está funcionando muito bem e no ano passado fez mais de 20 mil atendimentos.
“As pessoas que comparecem lá são tratadas da melhor forma possível e inclusive respeitando a questão da dignidade. Temos em funcionamento oito veículos, a demanda é grande, mas todas as pessoas, na medida do possível, são atendidas”, afirmou.
Para fazer o cadastramento, qualquer pessoa que tem deficiência física pode comparecer à secretaria, munida dos documentos necessários e fazer o cadastramento.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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