Dia do Sapateiro

Profissão de sapateiro resiste ao tempo graças à tradição

Para quem mora em Feira de Santana e precisa do serviço de um sapateiro basta ir até a avenida Getúlio Vargas, na conhecida Praça do Senadinho, no estacionamento da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

Andréa Trindade

A profissão de sapateiro é uma das mais antigas e que mais resistem ao longo do tempo e para a facilidade deste profissionais,  a grande maioria das pessoas prefere tradicionalmente consertar ou reformar os sapatosAlém de ser mais econômico, é uma maneira afetiva de cultivar os sapatos preferidos ou mais confortável que um novo.

Muitas vezes o sapateiro serve de socorro quando o calçado pega o pedestre de surpresa na rua e de repente ver que seu sapato descolou ou quebrou.  Para quem mora em Feira de Santana e precisa do serviço de um sapateiro basta ir até a avenida Getúlio Vargas, na conhecida Praça do Senadinho, no estacionamento da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

O serviço existe alianos e é um dos pontos mais tradicionais da cidade. Nesta quarta-feira (24) comemora-se o Dia do Sapateiro e para conhecer um pouco do trabalho destes artesões, o repórter Paulo José do programa Acorda Cidade conversou com alguns deles.

46 anos, atuando na área, o sapateiro conhecido como João Branco disse que mesmo com as promoções das lojas de calçados, as pessoas ainda buscam o serviço dele para fazer reparos como pinturas e solados.

Ele disse que com a renda adquirida através do serviço prestado é possível sustentar a família.

“Com esse trabalho, dá para comprar o peixe. Esse período de chuva que é bom porque quando o sol volta aparece muito calçado descolado,” disse.

José Coutinho de Oliveira, sapateiro há cerca de 30 anos, disse que não tem outra alternativa e iniciou desde que foi demitido do trabalho anterior, por causa da idade.

Ele disse que lustra, cola, coloca capa fixa, além de outros serviços e explica que o valor do serviço depende do material usado, do modelo do calçado, bem como o que será feito no sapato.


Diante da concorrência das lojas José Coutinho declarou que não tem do que reclamar. Afinal, a profissão dele continua em Alta.

Fotos: Paulo José/Acorda Cidade