Feira de Santana

Procon orienta sobre suspensão de plano de saúde

Atendimento de urgência e emergência deve ser mantido pelas clínicas e hospitais

Acorda Cidade

As reclamações de clientes em relação aos planos de saúde no município de Feira de Santana são constantes. Visando esclarecer as dúvidas sobre como os consumidores devem proceder, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon – Feira) dá algumas dicas. O comunicado vem em um momento importante, quando nesta quarta-feira (25), foi anunciado a suspensão de atendimento para uma operadora no município.

A superintendente do órgão, Suzana Mendes, afirma que a má relação entre as operadoras de planos de saúde e os médicos conveniados não pode resultar em prejuízos ao consumidor, ou na suspensão do atendimento. “Em contrapartida, é bom esclarecer que o consumidor não está autorizado a deixar de efetuar o pagamento das mensalidades referentes ao plano contratado”.

“Quando a operadora é contratada têm por obrigação garantir o atendimento médico. Dessa forma, quando solicitado o atendimento para consulta em determinado médico e seu pedido for negado, deverá entrar em contato com a empresa para que seja indicado outro conveniado. Caso não haja indicação da especialidade desejada, o valor da consulta deve ser custeado integralmente pela operadora de saúde, ou pelo consumidor, que deverá ser ressarcido integralmente”, orientou a superintendente.

No caso de negativa da cobertura do atendimento solicitado, seja por inexistência de outro médico, por não ressarcimento do valor pago, ou por entender não ser responsável por custear o valor da consulta, recomenda-se que o consumidor busque auxílio do Procon e formalize uma reclamação. Para efetuar uma queixa os cidadãos devem se dirigir à rua Castro Alves, 635, Centro, ou tirar as dúvidas através do telefone: (75) 3603-2800.

O Procon orienta, ainda, que o consumidor, ao entrar em contato com a operadora de plano de saúde, solicite o número do protocolo da ligação. Em caso de contato por e-mail, carta ou qualquer outro meio de comunicação, o cliente deve guardar as cópias dos documentos a fim de que possa comprovar o contato e a solicitação de uma alternativa ao plano de saúde.

A superintendente diz que é importante esclarecer também que o atendimento de urgência e emergência deve ser mantido pelas clínicas e hospitais sob pena de responderem penalmente por omissão de socorro.
 

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