Feira de Santana

Presidente da CDL diz que greve de rodoviários pode causar demissões no comércio

A informação foi dada pelo presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Alfredo Falcão.

Presidente da CDL diz que greve de rodoviários pode causar demissões no comércio Presidente da CDL diz que greve de rodoviários pode causar demissões no comércio Presidente da CDL diz que greve de rodoviários pode causar demissões no comércio Presidente da CDL diz que greve de rodoviários pode causar demissões no comércio

Daniela Cardoso e Ney Silva

A greve por tempo indeterminado de motoristas e cobradores deflagrada na manhã desta terça-feira (23) poderá causar consequências danosas para o comércio de Feira de Santana. A informação foi dada pelo presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Alfredo Falcão.

Segundo ele, a situação é tão grave que se a greve prevalecer por mais 24 horas poderá haver demissões no comércio. Ele deixou claro que não é contra a greve dos rodoviários, mas não concorda com o fechamento das ruas, ferindo garantias constitucionais como o direito de ir e vir dos cidadãos.

“O prejuízo é imenso. Esses dois dias [23 e 24] representam quase toda a venda do mês de janeiro. É muito lamentável que a greve seja feita de forma irresponsável, abusiva”, afirmou o presidente da CDL.

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Ele observa ainda que o direito dos trabalhadores deve ser assegurado, mas que a categoria dos rodoviários não tem o direito de punir outra categoria, que são os comerciários. “A culpa da situação dos rodoviários é dos patrões e das empresas que eles trabalham. Porque o comércio de Feira de Santana e a população é que tem que pagar o preço de um não cumprimento das obrigações das empresas de ônibus?”, questionou.

Ainda de acordo com Alfredo Falcão, essa greve dos rodoviários, que ele considera justa, pode passar a ser mal vista pela população. “Quando eles extrapolam o direito deles toda a população é penalizada e quem tem que pagar os salários deles são as empresas.

Questionado sobre o que faria em uma situação como essa, caso fosse o prefeito de Feira de Santana, o presidente da CDL disse que faria imediatamente uma intervenção nas empresas de ônibus. “Como prefeito, eu assumiria a empresa, faria uma intervenção, normalizaria essa situação, verificaria a realidade financeira das empresas e só devolveria às empresas depois de uma nova licitação”, afirmou.