Feira de Santana
Presidente da APA defende castração de animais
Ele diz que a APA não tem como abrigar mais animais e que os custos são altos.
Daniela Cardoso
Feira de Santana tem cerca de 5 mil cães nas ruas sem raça definida, que são os chamados ‘vira-lata’, e a população canina cresce causando problemas para a comunidade. O presidente da APA (Associação de Proteção aos Animais de Feira de Santana), Ricardo Jhonny de Lima, defende que a prefeitura realize uma campanha de castração de cadelas. Ele diz que a APA não tem como abrigar mais animais e que os custos são altos.
“A instituição já está superlotada e a gente está com 350 animais entre cães e gatos. Não tem mais como a gente resgatar, devido ao espaço, a estrutura física e também por condições financeiras. A gente tem uma série de problemas com animais doentes e hoje não tem mais como fazer o resgate”, afirmou.
Para solucionar o problema, o presidente da APA sugeriu que a prefeitura poderia criar um projeto de castração dos animais sem raça definida, tanto cães como gatos, porque, segundo ele, a população está aumentando e vai chegar a um nível que não vai ter mais onde colocar os animais.
Ricardo ressaltou que os cães e gatos podem causar transtornos no trânsito, podem transmitir doenças, entre outros problemas.
Miza Cordeiro, que é coordenadora do Centro de Zoonoses de Feira de Santana, afirmou que a instituição continua recebendo muitos animais. Ela afirma que um dos motivos é a falta de conscientização das pessoas e alertou para outro problema.
“A gente tem muito animal de rua, mas também tem muito animal semi-domiciliado, que são aqueles que passam o dia na rua e volta para a casa durante a noite. As pessoas aceitam isso tranquilamente, não sabendo que elas estão colocando em risco a sua saúde e de seus familiares”, salientou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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