Feira de Santana

Prefeito Tarcízio Pimenta diz que aterro sanitário está funcionando normalmente

Sobre as reclamações da falta de coleta em alguns bairros da cidade, Tarcízio afirmou que algumas reclamações são procedentes e outras não. Ele disse também que todas as medidas estão sendo tomadas para que o recolhimento do lixo fique sob controle.

Daniela Cardoso

A empresa Sustentare, antiga Qualix, responsável pelo aterro sanitário de Feira de Santana decretou falência e demitiu cerca de 600 funcionários na tarde de ontem (quarta-feira, 7). O prefeito Tarcízio Pimenta falou sobre a situação do recolhimento do lixo na cidade e afirmou que o aterro está funcionando normalmente desde a tarde de ontem.

Tarcízio falou também que o aterro sanitário não é administrado pela prefeitura, e sim pela empresa Sustentare. “Não é um órgão público do município, a prefeitura contrata os serviços do aterro sanitário, nós utilizamos e pagamos pela utilização”, disse.

De acordo com o prefeito, caso a estrutura do aterro sanitário fosse pública, o governo teria um poder de mando e um poder de decisão. “É uma propriedade particular e eles vêm nessa labuta com os funcionários tentando resolver essa questão que foi para a Justiça do Trabalho para ser resolvida”.

Sobre as reclamações da falta de coleta em alguns bairros da cidade, Tarcízio afirmou que algumas reclamações são procedentes e outras não. Ele disse ainda que nos meses de novembro e dezembro a cidade tem o aumento do lixo, mas que todas as medidas estão sendo tomadas para que a situação fique sob controle

Manifestação

A prefeitura de Feira de Santana divulgou uma nota informando que uma manifestação realizada por ex-funcionários da empresa Qualix gerou problemas no sistema de limpeza da cidade. De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Wagner Gonçalves, não existem débitos da prefeitura com a empresa. Confira abaixo a nota na íntegra.

Secretário da Fazenda diz que não há pendências com a prefeitura

A impossibilidade de descarte do lixo coletado, por conta de uma manifestação de ex-funcionários da empresa que administra o aterro sanitário, gerou problemas no sistema de limpeza da cidade. Os manifestantes bloquearam o acesso do aterro, impedindo a entrada dos caminhões, devido a questões trabalhistas com a Qualix. Trata-se de um problema de ordem trabalhista.

Recentemente houve uma reunião entre dirigentes da Qualix e ex-funcionários no Ministério Público do Trabalho, com a presença de representantes do Governo Municipal, quando ficou acordado que a prefeitura faria o bloqueio dos valores devidos à empresa pela utilização do aterro para pagamento das indenizações.

“A prefeitura participou da reunião como assistente do acordo”, lembra o secretário municipal da Fazenda, Wagner Gonçalves, destacando que caberia à empresa fazer o levantamento dessas indenizações. “Estamos aguardando a definição dos valores, a partir das homologações para fazer o procedimento acordado”, explica.

Ainda de acordo com o secretário da Fazenda a relação comercial da prefeitura com as empresas Qualix, que opera o aterro, e Viva Ambiental, responsável pela coleta e descarte do lixo, encontra-se normal. “Não há débito”, assegura.

O gerente de contratos da Viva Ambiental, André Bahia, justifica que não houve problemas na coleta e sim no processo de descarte. Segundo ele, os caminhões ficaram carregados aguardando a liberação do aterro, não podendo retornar aos roteiros.