Feira de Santana

Pequenos agricultores cobram habitação rural em frente à Caixa Econômica Federal, em Feira de Santana

Sobre a habitação rural, um dos integrantes explicou que se trata de um programa semelhante ao "Minha Casa, Minha Vida".

Movimento dos Agricultores
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Representantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) realizam, nesta terça-feira (5), uma manifestação pacífica em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal, localizado na Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana. O grupo reivindica a efetivação de políticas públicas voltadas à habitação rural.

Veja o vídeo:

Movimento dos Agricultores
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Em entrevista ao Acorda Cidade, Arthur Felipe, um dos integrantes do movimento, explicou que a principal pauta é o direito à moradia no campo. “Somos campesinos e estamos aqui para reivindicar um direito nosso: a habitação rural. A Caixa Econômica é o órgão gestor desse projeto e viemos pressionar para que ele seja finalmente executado”, afirmou.

Movimento dos Agricultores
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com Arthur, a manifestação ocorre simultaneamente em outros estados e cidades do país. “Viemos de várias cidades da Bahia, como Jacobina, Ponto Novo, Capim Grosso, Cansanção e Monte Santo. São comunidades tradicionais, acampamentos e áreas de reforma agrária, formadas por agricultores que precisam de condições mínimas para permanecerem no campo, com acesso à água, energia e moradia”, destacou.

Sobre a habitação rural, Arthur explicou que se trata de um programa semelhante ao “Minha Casa, Minha Vida”, voltado para as áreas urbanas, mas adaptado às necessidades dos trabalhadores do campo. “As casas devem ser construídas dentro dos territórios onde os agricultores já vivem e produzem, como os territórios de identidade Piemonte Norte do Itapicuru, Piemonte da Chapada Diamantina, entre outros”, disse.

Movimento dos Agricultores
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Questionado sobre o tempo de permanência do grupo em frente à agência, Arthur afirmou que ainda não há definição. “Vai depender do andamento das negociações. Se for preciso, podemos ficar o tempo que for necessário. O importante é garantir que o nosso direito seja respeitado”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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