Daniela Cardoso

Com a paralisação dos ônibus coletivos, que não rodam desde o último domingo (16), boa parte da população enfrenta transtornos para ir e vir, especialmente para o trabalho. Algumas escolas estão com o funcionamento prejudicado.

Na escola estadual Luís Eduardo Magalhães as aulas não estão em pleno funcionamento. Professores chegaram a juntar turmas para ter um número razoável de alunos durante a aula. Funcionários também deixaram de comparecer ao trabalho devido à falta de ônibus.

O colégio Helyos, da rede particular de Feira de Santana, suspendeu as aulas e estuda medidas para solucionar o problema. De acordo com a coordenadora da escola, Patrícia Moldes, cerca de 60 funcionários dependem do transporte público. Para tentar solucionar o problema, ela afirma que a escola estuda contratar uma empresa particular para atender aos funcionários.

“Não podemos fazer com que nossos funcionários venham por via de transporte alternativo, submetendo-os ao risco de sofrer algum acidente. Estamos buscando a alternativa de contratar uma empresa particular, que tenha seguro. Estamos roteirizando os funcionários que dependem desse transporte para que possamos contratar essa empresa. Estamos reunidos para chegar a uma solução, sem nenhuma precipitação, para atender a demanda necessária e retomar as nossas atividades o quanto antes”, afirmou.

Patrícia Moldes pediu que as famílias dos alunos compreendam a situação. Segundo ela, alguns pais apoiaram a decisão da escola de suspender as aulas, enquanto outros ficaram preocupados com a reposição das aulas.

“Entendemos que é muito cômodo para quem tem transporte lidar com essa situação, mas temos que pensar na segurança de todos os nossos funcionários. Estamos buscando uma solução que não traga insegurança para eles”, destacou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade