Feira de Santana

Pais buscam alternativa para economizar na compra dos materiais escolares; veja dicas

Para economizar na hora da compra, vale pesquisar preços e até mesmo fazer troca de livros.

Daniela Cardoso
 
As férias escolares estão chegando ao fim e é hora dos pais começarem a comprar o material escolar dos filhos, o que pesa bastante no orçamento do mês de janeiro. Para economizar na hora da compra, vale pesquisar preços e até mesmo fazer troca de livros, como diz Juciara Soares, mãe de dois filhos em idade escolar.
 
“Pesa bastante no orçamento, tanto que a gente já vem se programando e inclusive o 13º salário também já é usado para a compra dos materiais. Para economizar, eu oriento meus filhos a usarem o livro de forma adequada, para que ele possa ser reutilizado no ano seguinte, já que eu aproveito a feira de livros usados para fazer a troca por livros que meus filhos vão utilizar”, explicou.
 
Juciara acredita que a lista de material escolar poderia ser reduzida se as escolas buscassem alternativas e fizessem uma triagem dos materiais que podem ser reaproveitados. “Acredito que na hora de se elaborar a lista, os coordenadores e professores poderiam fazer uma triagem melhor, já que na educação infantil se gasta muito com enfeite de escola. Eu acho que essa triagem faria com que os gastos fossem menores”, avaliou.
 
Antônio Ramos, que tem dois filhos em idade escolar, disse que também faz troca de livros como opção para economizar. Assim como Juciara, ele também orienta os filhos a terem cuidado com os materiais escolares e ainda faz pesquisa de preço.
 
“Os livros são sempre caros e a gente tem que fazer um jogo para conseguir comprar tudo. Temos que pesquisar muito e eu aproveito para trocar livros. Ensino meus filhos a cuidar dos materiais, pois temos que passar a consciência a eles para conseguir economizar no bolso”, afirmou.
 
Mas além dessa economia relatada pelos pais, a advogada do Procon, Tábata Galvão, orienta os consumidores a pedirem na própria escola as planilhas de custo, que contém o material todo detalhado. Desse modo, segundo ela, os pais ficam sabendo quais são os valores e quais são os materiais que eles devem comprar.
 
Sobre o que pode ou não ser solicitado na lista de materiais escolares, a advogada esclarece que os itens permitidos são os didáticos, a exemplo de lápis, borracha, lápis de cor e até mesmo os livros e apostilas didáticas. Já os que não podem entrar na lista, são os produtos de uso coletivo, a exemplo dos de limpeza, de higiene, além de copo descartável, CDs, folha de papel ofício, tinta para impressora, entre outros.
 
“Esses produtos de uso coletivo têm que entrar dentro dos próprios custos da mensalidade que os pais pagam. Se as escolas pedirem esse tipo de material, os pais devem vir ao Procon e aqui a gente faz uma notificação. Em novembro foi lançada uma nova lei, de número 12.886/2013, que determina que esses produtos não podem ser cobrados”, informou.
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade