
O secretário de Educação de Feira de Santana, Pablo Roberto (PSDB), contou como foi o assalto que sofreu na BR-324. O crime ocorreu na tarde do último sábado (25), enquanto o político, que acumula também o cargo de vice-prefeito do município, seguia de carro para Salvador. Toda a ação aconteceu nas proximidades do município de Amélia Rodrigues.
“Foi realmente um momento de um grande susto, não apenas comigo e com o Rogério, o meu assessor que estava me acompanhando, mas com todas as outras vítimas também. Afinal de contas, eu acredito que tenha sido aí entre oito e 10 carros que foram assaltados naquele momento ali”, disse Pablo.
Pânico
Em entrevista ao Acorda Cidade, Pablo relatou que acredita que cerca de 10 carros foram abordados por homens armados que desceram de uma ribanceira e fizeram uma ação criminosa que é popularmente conhecida como arrastão.
“As duas faixas estavam completamente travadas. Homens desceram armados, de colete, começaram a bater nos vidros e pedir os pertences. Acredito que tinha entre sete e oito deles. Foi questão de minutos. Eu confesso que, na hora, eu fiquei sem ação nenhuma. Fiquei paralisado porque foi uma situação muito rápida, não deu tempo de expressar nenhum outro tipo de reação”, disse.
“Então, foi um momento de susto, de manter equilíbrio, porque eles estavam completamente nervosos, tentando fazer a ação o mais rápido possível para que pudessem evadir do local. E eu confesso que o susto veio depois, quando eles foram embora. Levaram, no nosso caso, carteira, celular, relógio. Outras pessoas também. Eles estavam com mochilas nas costas, com bolsas penduradas nos braços. Acho que eles estavam pegando os pertences dos carros e colocando no corpo para ter agilidade e conseguir fugir”, complementou Pablo.
Prejuízos
O secretário estava acompanhado do assessor Rogério, e ambos tiveram celulares, carteira e relógio levados pelos criminosos. A dupla registrou boletim de ocorrência após o assalto. O secretário informou que ainda não conseguiu recuperar os pertences, embora a localização do celular tenha indicado a mesma região onde ocorreu o crime.
“Agora é enfrentar o transtorno, bloquear cartões e recuperar o que foi perdido. O mais importante é que estamos com vida”, afirmou Pablo, agradecendo o apoio recebido e se solidarizando com as demais vítimas do arrastão.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves
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