Homenagens

Ouvintes do Acorda Cidade relembram histórias de Agnaldo Timóteo

Na manhã desta segunda-feira (5), o Programa Acorda Cidade prestou uma homenagem ao artista, reproduzindo grandes sucessos que marcaram a vida de muitos brasileiros.

Gabriel Gonçalves

Após passar 18 dias internado, o cantor e compositor Agnaldo Timóteo não resistiu às complicações decorrentes da Covid-19 e morreu aos 84 anos no último sábado (3), no Rio de Janeiro.

Na manhã desta segunda-feira (5), o Programa Acorda Cidade prestou uma homenagem ao artista, reproduzindo grandes sucessos que marcaram a vida de muitos brasileiros.

Durante a homenagem, ouvintes também participaram enviando mensagens de recordações. A cantora Dilma Ferreira, informou teve a oportunidade de dividir o palco com o artista no Clube Euterpe Feirense, e segundo ela, ao ouvir as canções reproduzidas na manhã de hoje, não conteve a emoção.

"Eu estou ligada aqui no programa e só em ouvir estas canções, estou me emocionando. Eu sempre cantei essas músicas de Agnaldo na época que fazia parte da orquestra e viajava pelo Brasil e tive a oportunidade de cantar com ele aqui no Clube Euterpe Feirense, tenho uma foto com ele e que Deus possa colocar em um bom lugar, uma voz maravilhosa que perdemos, mas com certeza ele está junto com Deus", disse.

O ouvinte Roberto Costa, disse que ao terminar um show aqui em Feira de Santana, Agnaldo saiu para jantar com amigos da banda e foi surpreendido por um fã que apalpou suas partes íntimas. Com seu "jeito bruto", segundo Roberto, Agnaldo Timóteo se defendeu com um golpe de judô.

"Agnaldo veio uma vez cantar aqui no Feira Tênis Clube e quando ele saiu do show, foi comer ali naquele Galo de Ouro próximo do Tênis. Rapaz, teve um gaiato que pegou nas partes íntimas do cantor e ele não gostou não. Deu um golpe de judô que eu só vi o povo correndo, o homem era bruto mesmo, passei ontem o dia inteiro ouvindo Agnaldo e ele tinha uma voz espetacular", relatou.

O cantor Djalma Ferreira relembrou do vizinho que todas as vezes que lavava o caminhão, aumentava o volume para ouvir Agnaldo.

"Eu quero aqui relembrar Dilton Coutinho que quando ele ainda morava com os pais ali no bairro do Sobradinho, ele pode lembrar de Dona Zete e Grampão. Toda vez que ele lavava o caminhão, tinha que ouvir Agnaldo na maior altura, quando não era na porta da casa dele, era ali em Carlinhos do Bule Bule", recordou.

O motorista de aplicativo João, informou que teve a oportunidade de conhecer o artista em um voo, quando estava indo para São Paulo. Segundo ele, Agnaldo era carismático e bastante atencioso.

"Eu quero aqui expor meus sentimentos e minha tristeza pela perda de Agnaldo Timóteo e lembro como hoje, uma vez que estava viajando para São Paulo. Eu estava com minha filha e encontramos com ele nesse voo, me deu um abraço, conversamos, deu os parabéns a minha filha e com aquele jeito carismático e bastante atencioso, que Deus o tenha em um bom lugar", afirmou.

Para Vera Lucia, do bairro Conceição II, agora só resta saudades do artista que marcou com uma voz maravilhosa todas as canções.

"Agora para a gente, só vai restar a saudade. Estou aqui ouvindo o programa e nosso sentimento é este, sempre gostei das músicas dele e ficará sempre em nossas recordações", concluiu.

Leia também: Agnaldo Timóteo morre no Rio de Covid aos 84 anos

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