8 de Março

"Os questionamentos sobre ser mulher foram um incentivo", destaca motorista do Samu

Cristina é formada em pedagogia e pós-graduada.

“Os questionamentos sobre ser mulher foram um incentivo”, destaca motorista do Samu “Os questionamentos sobre ser mulher foram um incentivo”, destaca motorista do Samu “Os questionamentos sobre ser mulher foram um incentivo”, destaca motorista do Samu “Os questionamentos sobre ser mulher foram um incentivo”, destaca motorista do Samu
Dia Internacional da Mulher
Foto: Danielly Freitas/Secom

Cada vez mais mulheres estão assumindo a direção da própria vida e ocupando espaços que antes eram considerados exclusivos para os homens. Um exemplo desse empoderamento é a motorista Cristina Amorim, que atua no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Feira de Santana.

A condutora relata que fez o processo seletivo do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), efetuado pela Prefeitura no ano passado, somente para conhecer o nível da prova. Mas ao ser aprovada, resolveu embarcar por completo em uma nova experiência.

Dia Internacional da Mulher
Foto: Danielly Freitas/Secom

Dona de um vasto currículo, Cristina conta que gosta de estar sempre aprendendo. Ela é formada em pedagogia, pós-graduada em docência e gestão do ensino a distância, técnica de logística, foi instrutora de cursos especializados para motoristas profissionais e palestrante de cursos comportamentais.

“Eu tô sempre inventando algo novo, mas a direção é algo que eu gosto desde criança. A minha família sempre me apoiou, pra eles geralmente é uma novidade. Eu cheguei a iniciar um curso de mecânica de automóveis leves e de uma sala com 36 pessoas só tinha eu de mulher. Quando eu iniciei dando aula em autoescola só tinha eu de instrutora”, pontuou.

Para a motorista, ser a única mulher em local ocupado de forma predominante por homens nunca foi um problema. Ela destaca que tem uma forte rede de apoio e, por meio desse suporte, transformou o estigma em combustível para seguir em frente. 

“As pessoas ficavam surpresas de ver que uma mulher estava ali. Quantos mais as pessoas falavam que eu era mulher e questionavam se eu iria dar aula de mecânica, ministrar aula prática, eu ia em busca de melhorar mais e tinha mais vontade de me superar, isso pra mim foi incentivo”, ressaltou.

As informações são da Secretaria de Comunicação Social

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