
Na retomada da audiência de instrução da Operação El Patrón, um dos três policiais militares denunciados, apresentou sua versão dos fatos e negou envolvimento com a organização criminosa. Em depoimento realizado nesta segunda-feira (1º), ele afirmou ter atuado exclusivamente como segurança pessoal do deputado estadual Binho e de seus familiares, função que, segundo ele, justificaria eventuais registros de proximidade e circulação ao lado do parlamentar.
O sargento da PM declarou ainda, que durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, nenhum material ilícito ou irregular foi encontrado em sua residência. Ele afirmou que não havia tratativa direta com o deputado em relação a atividades fora da função de segurança, negando participação em supostos acordos ou operações mencionadas pelo Ministério Público.
Outro ponto destacado pelo depoente foi a relação com os outros policiais que também foram presos no dia da operação. De acordo o suspeito, eles não possuíam convivência de rotina, nem atuava em escalas conjuntas de segurança. “O fato de terem sido presos juntos não significa que andávamos em conjunto”, afirmou, sustentando que o encontro entre eles teria sido circunstancial.
O investigado reforçou não ser contrário às investigações e declarou ter interesse de que todos os fatos sejam esclarecidos. “Estou à disposição da Justiça. Sempre trabalhei honestamente e quero provar isso”, disse durante o depoimento.
A defesa deve apresentar memoriais após a conclusão da fase de oitivas. O processo segue em andamento.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos canais no WhatsApp e Youtube e grupo de Telegram.