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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Na retomada da audiência de instrução da Operação El Patrón, um dos três policiais militares denunciados, apresentou sua versão dos fatos e negou envolvimento com a organização criminosa. Em depoimento realizado nesta segunda-feira (1º), ele afirmou ter atuado exclusivamente como segurança pessoal do deputado estadual Binho e de seus familiares, função que, segundo ele, justificaria eventuais registros de proximidade e circulação ao lado do parlamentar.

O sargento da PM declarou ainda, que durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, nenhum material ilícito ou irregular foi encontrado em sua residência. Ele afirmou que não havia tratativa direta com o deputado em relação a atividades fora da função de segurança, negando participação em supostos acordos ou operações mencionadas pelo Ministério Público.

Outro ponto destacado pelo depoente foi a relação com os outros policiais que também foram presos no dia da operação. De acordo o suspeito, eles não possuíam convivência de rotina, nem atuava em escalas conjuntas de segurança. “O fato de terem sido presos juntos não significa que andávamos em conjunto”, afirmou, sustentando que o encontro entre eles teria sido circunstancial.

O investigado reforçou não ser contrário às investigações e declarou ter interesse de que todos os fatos sejam esclarecidos. “Estou à disposição da Justiça. Sempre trabalhei honestamente e quero provar isso”, disse durante o depoimento.

A defesa deve apresentar memoriais após a conclusão da fase de oitivas. O processo segue em andamento.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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